Robério José Canto
Um dos assuntos do momento é a corrupção no Senado que, sem ser nova, nunca esteve tão evidente. Mas creio que a crise será rapidamente superada, graças à grandeza moral de homens como José Sarney, Fernando Collor e Renan Calheiros, coadjuvados pelos seus colegas da Câmara, dentre eles os impolutos Jarder Barbalho e Paulo Maluf.
Isso sem falar nos integrantes do baixo clero, não tão famosos, mas não menos dedicados ao povo, a serviço do qual empobrecem e envilecem, desculpem, quero dizer, envelhecem.
Todos são acusados de desvio de verbas, superfaturamento de obras, nepotismo, abuso de autoridade e outros delitos, mas provavelmente tudo não passa de invenção da imprensa livre, essa eterna culpada.
E depois, sempre tem uns poucos honestos – um Cristovam Buarque, um Pedro Simon e, no céu, Jeferson Peres – que, com essa honestidade fora de hora e local, fazem qualquer roubalheirazinha parecer um grande crime.
Mas não sei se repararam que senador é anagrama de desonra. Podem conferir: as duas palavras se escrevem com as mesmas letras, letra por letra.
Deve ser coincidência.
Triste coincidência.
Deixe o seu comentário