Mario de Moraes
O mundo financeiro foi abalado por um imenso cataclismo que, originado nos Estados Unidos, atingiu todas as nações de uma ou outra forma, obrigando-as a verdadeiros malabarismos para tentar salvar suas finanças.
Até a China, que vem prosperando a cada ano, chegando a igualar-se às mais ricas e poderosas nações, sentiu o baque, procurando um meio de diminuir o prejuízo que tomou conta de grandes a pequenos países. José Ricardo dos Santos Luz Júnior, advogado de empresas brasileiras em Beijing, China, em artigo publicado em O Globo, sob o título A cor do dragão, escreve no seu texto que “a abertura do mercado chinês ao investimento estrangeiro aqueceu o mercado interno e implicou a necessidade das empresas reduzirem os custos e aumentarem a produtividade, dizimando, por conseqüência, as fábricas que propiciavam empregos vitalícios para o proletariado, conhecidas como tigelas de ferro de arroz por se tratar de verdadeiros cabides de emprego.
“A partir do ingresso da China na Organização Mundial do Comércio (OMC), em 2001, o governo passou a adequar a legislação, adotando políticas comerciais próximas ao modelo ocidental, em face das diretrizes emanadas pela própria OMC.
“Trinta anos após a abertura do mercado, o governo chinês luta para que o país deixe de ser a fábrica do mundo para se tornar exportador de marcas de qualidade”.
Embora também atingida pelo verdadeiro tsunami criado pelos Estados Unidos, a China vem sobrevivendo com um constante e intenso progresso financeiro e social, que atualmente a coloca entre as nações mais desenvolvidas da Terra.
A história da China tem início no século 16 a.C., comprovada através de diversos e antigos documentos, o que a coloca entre as civilizações mais antigas do mundo com existência contínua. Politicamente a China, reza a História, alternou períodos de unidade e fragmentação, sendo conquistada por vezes por potências estrangeiras, algumas das quais terminaram assimiladas pela população chinesa. Influências culturais e políticas de diversas partes da Ásia, levadas por sucessivas ondas de imigrantes, fundiram-se para criar a imagem atual da cultura chinesa.
Nos tempos modernos, dado o seu comprovado progresso nas mais variadas áreas, não só políticas como industriais e comerciais, a China pode colocar-se, com toda a justiça, entre as mais progressistas nações do mundo.
Como essas informações são do conhecimento da maioria dos nossos leitores, resolvemos, através de reproduções de rara beleza, mostrar por que o turismo é uma das atividades mais importantes da China, capaz de deslumbrar os visitantes com seus monumentos de tempos passados.
Segundo o folheto de propaganda Tourism in China, “nos últimos anos percebeu-se um rápido crescimento no turismo da China. De acordo com recente pesquisa feita por especialistas, aproximadamente 47% dos residentes de área urbana viajam regularmente e 28% dos residentes na área rural também fazem turismo pelo país. A pesquisa também mostra que mais pessoas estão interessadas em turismo e farão parte dos futuros viajantes. Encarando essa tendência, as autoridades chinesas podem ajudar explorando alguns fatores importantes que são responsáveis por essa lucrativa situação. Em primeiro lugar, com a política de reforma e abertura, o nível de vida do povo chinês teve uma grande melhora e, portanto, a maioria dos seus habitantes pode se dar ao luxo de viajar. E mais. Acredita-se que o povo agora tem uma atitude mais positiva em relação ao turismo e o considera como um estilo de vida. Além disso, as facilidades estão se tornando cada vez melhores. O transporte, por exemplo, se desenvolve de maneira rápida, e muitos lugares pitorescos estão atualmente disponíveis. Apesar de ainda haver problemas em relação ao turismo, acredita-se que ele deva desempenhar um papel chave na China”.
Deixe o seu comentário