Um dos costumes mais populares num casamento é jogar arroz nos noivos na saída da cerimônia. Iniciada na China e Índia, essa tradição surgiu por se acreditar que os grãos de arroz trazem prosperidade e fertilidade. Mas é necessário um certo cuidado com essa prática. É preciso verificar se o chão da igreja é muito escorregadio – de mármore, por exemplo – o que pode causar acidentes. Jogar os grãos com força também não é indicado, podendo machucar o casal. O ideal é jogá-los para cima, dando um efeito de chuva de arroz. Não exagere também na quantidade, 150 gramas, distribuídas em saquinhos para serem distribuídos entre os convidados é suficiente.
Existem outras opções que podem substituir o arroz. Jogar pétalas de rosas vermelhas significa que os convidados desejam muita sorte e amor. Há ainda a opção de se soltar bolhas de sabão ou balões coloridos enchidos com gás hélio, que dão um bonito efeito e garantem a beleza das fotos na saída do casamento.
Várias lendas, rituais, tradições e superstições fazem parte das cerimônias de casamento, mundo afora. Veja algumas delas:
- Vestido branco para as noivas – atualmente algumas nubentes optam por outras cores, mas o branco ainda é escolhido pela maioria. Preto nunca: significa morte. O verde também não é muito requisitado, já que é a cor da infidelidade.
- A noiva não deve usar pérolas – podem representar lágrimas durante a vida de casados.
- O noivo não deve ver a noiva antes da cerimônia – antiga tradição, da época em que os casamentos eram arranjados pelas famílias e o casal só se conhecia na hora da cerimônia. Proibir que o homem visse a noiva antes do casamento, evitava que ele se arrependesse e desistisse da união.
- O véu da noiva – tem várias representações, de acordo com as culturas. Pode representar juventude, pureza ou até proteção contra a inveja ou ciúmes.
- A gravata do noivo deve estar reta – a origem dessa crendice nasceu por causa da infidelidade de alguns homens que, antes do casamento, se encontravam com outras mulheres e chegavam na cerimônia desarrumados.
- Amarrar latas no carro dos noivos – a barulhenta brincadeira, que chama a atenção durante o percurso após o casamento, tem origem na crença antiga de que amarrar canecos e utensílios de metal na carruagem que levava os noivos, espantava os maus espíritos.
Você sabia?
O casamento, no formato que conhecemos hoje, começou por volta do ano 1.000 (mil, isso mesmo). Essa celebração só foi possível após a proclamação do cristianismo como religião oficial na maior parte da Europa, e da disseminação do batizado, inclusive entre os reis.
A união indissolúvel entre homem e mulher, celebrada por um sacramento, pôs em declínio os ritos pagãos e transformou os hábitos da época. Mas essa união não era baseada no amor. A função era ligar famílias e permitir que elas se perpetuassem. O amor era (ou não) resultado do matrimônio.
Mas demorou um pouco até que o casamento cristão monogâmico se consolidasse. Os ritos pagãos fizeram parte das comunidades europeias por um bom tempo, ainda. Os vikings se casavam com uma mulher considerada de “primeiro escalão” — as consideradas esposas, que detinham alguns direitos. Mas eles também tinham as concubinas, as do “segundo escalão” (“friedlehen” ou “frilla”) que, na verdade, eram mulheres escolhidas entre povos hostis, que garantiam, com o matrimônio, a paz entre os dois grupos.
As esposas “oficiais” serviam, principalmente, para gerar filhos, ou seja, tinham como objetivo a procriação.
Saiba mais sobre a história do casamento nas próximas edições do LIGHT ESPECIAL CASAMENTOS.
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