Apesar do grande número de pessoas e entidades que lutam pelo bem-estar dos animais em Nova Friburgo, continuam sendo frequentes os casos de maus-tratos e abandono de cães na cidade. O problema já foi mostrado em várias reportagens de A VOZ DA SERRA, baseadas em denúncias que costumam chegar com frequência à redação, através de telefonemas e e-mails. Um deles, publicado na edição do último sábado, 27, relatava a história do cãozinho Serval, provavelmente abandonado no início deste ano na Praça Getúlio Vargas e que está disponível para adoção.
Outro caso semelhante encaminhado ao jornal foi o de uma cadelinha, ainda filhote, abandonada recentemente embaixo do viaduto e acolhida pela Coordenadoria de Bem-Estar Animal de Nova Friburgo (Rua 1º de Março 22, Vilage). Muito meiga, brincalhona e calma, a cadelinha foi adotada na última sexta-feira, 26, e recebeu da nova proprietária o nome de Vida.
A história dos cães serve para que seja retomado o debate sobre a necessidade de um local para acolher esses animais e a promoção de campanhas estimulando a adoção de cães e gatos, em substituição à compra. Além de ser uma alternativa à venda indiscriminada, a adoção também é uma forma de contribuir para reduzir o grande número de animais abandonados nas ruas da cidade.
Quem quer ser um proprietário responsável precisa estar atento a uma série de detalhes e seguir as seguintes recomendações: alimentar adequadamente o animal; manter água fresca e limpa todo dia; cuidar da saúde do animal mantendo a vacinação e vermifugação em dia. Outro cuidado importante é manter o animal dentro dos limites da casa ou quintal, mas nunca preso em corrente.
Os proprietários também precisam estar cientes de que cães e gatos não devem ter livre acesso à rua e que, ao sair com o animal, devem mantê-lo sob controle, utilizando coleira e guia. É fundamental que o animal de estimação tenha sempre na coleira uma placa ou medalha de identificação, constando o nome e o telefone do proprietário.
Vale destacar que o mais importante para quem tem um animal de estimação é dar carinho, afeto e atenção e não tratá-lo como se fosse um brinquedo. Já quem quer adotar um animalzinho deve lembrar que cães e gatos vivem em média 15 anos e é preciso ter disponibilidade para cuidá-los ao longo desse tempo, bem como custear a alimentação e cuidados veterinários, como vacinas e vermifugação.
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