DURANTE a semana, A VOZ DA SERRA publicou duas notícias que dizem respeito a todos os friburguenses, indistintamente. A primeira, o mutirão de limpeza do lixo nos rios, promovido pela Florestar & Cia num trecho do rio Cônego, e a segunda, sobre a exposição itinerante A Mata Atlântica é aqui, uma iniciativa da Fundação SOS Mata Atlântica que estará instalada até o próximo domingo na Praça Getúlio Vargas.
AMBAS AS iniciativas agregam um grande valor de conscientização ambiental e suas propostas são bem simples, permitindo que cada cidadão possa, efetivamente, contribuir para a melhoria da qualidade de vida do município. Tanto a poluição dos rios, quanto as práticas que podem ser adotadas para salvar a mata atlântica são temas que devem fazer parte do cotidiano friburguense.
EMBORA os estados brasileiros tenham avançado na adoção de políticas ambientais, pouca gente se preocupa com o excessivo lixo produzido nas cidades, gerando um passivo ambiental que a cada dia se acumula mais. Sacolas, garrafas, tudo, enfim, é jogado fora sem preocupação com o destino final do material que ajuda a sujar as cidades brasileiras, sem que as autoridades levem este assunto em consideração.
A EXTINÇÃO das sacolas plásticas, por exemplo, conta com o apoio da população e como já ocorre em muitas cidades em todo o país, inclusive em Nova Friburgo, a medida tem sido bem aceita e compreendida por todos. A sociedade, aos poucos, vem assimilando este indigesto lixo, e está se conscientizando de sua redução, cuja causa está na sua origem e não somente no usuário que irá descartá-la.
ALGUMAS medidas no sentido do descarte do lixo e da coleta seletiva já são tomadas pelas prefeituras, inclusive em Nova Friburgo, mas não atendem plenamente ao que é gerado pela população, deixando a captação destes a cargo dos catadores cooperativados ou não, que se encarregam de sua coleta e comercialização. Porém, é necessária uma política pública que ofereça as condições de reduzir o lixo na cidade, principalmente conscientizando a comunidade.
OS GOVERNOS enfrentam o desafio ambiental cada vez mais presente e o assunto ganha dimensão em todos os ambientes, principalmente junto à população. Trata-se de um capítulo do qual os governantes não poderão fugir, se quiserem realizar um trabalho político voltado aos interesses da população e com foco no crescimento sustentável. É tarefa que deve ser compartilhada com toda a sociedade.
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