A 1ª Conferência Municipal de Defesa Civil será realizada no próximo dia 26, no Salão Azul da Prefeitura. O objetivo do encontro, aberto à comunidade, é contribuir para a construção e o fortalecimento de uma política pública de Defesa Civil, além de escolher 13 delegados que vão participar da conferência estadual, em fevereiro, que por sua vez escolherá os representantes para a conferência nacional, em março.
Decreto Federal publicado em outubro do ano passado determinou a realização de conferências de Defesa Civil pelos municípios. As cidades que ficarem de fora perdem o acesso aos recursos do governo federal. O tema desta primeira conferência é: Prevenção e assistência humanitária – Por uma ação integral e continuada.
O coordenador da Defesa Civil de Nova Friburgo, tenente-coronel Roberto Robadey, convoca a população a participar da conferência. “É importante a participação das associações de moradores e da comunidade em geral para discutir os problemas que afetam Nova Friburgo e apresentar sugestões”, ressalta. As inscrições podem ser feitas no próprio Salão Azul, a partir das 9 horas do dia 26.
Robadey lembra que nesta época de chuvas a Defesa Civil recebe muitos chamados – desde 1º de janeiro até hoje já são 60. No ano passado, foram cerca de 1400 atendimentos. Segundo o coordenador de DC de Nova Friburgo, o período mais crítico é de novembro a março.
As áreas mais vulneráveis, segundo o Plano Municipal de Redução de Risco (PMRR) elaborado pela Coordenadoria da Defesa Civil, são: Lazareto, Vilage, Cordoeira, Barroso, Riograndina (Alameda Formigão e Estrada Riograndina-Banquete), Alto de Olaria, Alto Floresta e Floresta. O tenente-coronel Robadey informa que há mais de cinco mil pessoas em áreas de risco em Nova Friburgo.
“A Defesa Civil trabalha para oferecer segurança à população. A orientação é para que as pessoas que se encontram em áreas de risco busquem abrigo em casas de parentes ou amigos durante o horário de chuva. A Defesa Civil também disponibiliza escolas e quadras esportivas para receber as pessoas que não se sentirem seguras, até que possam voltar para suas casas”, esclarece.
O Plano de Redução de Risco, orçado em mais de R$ 17 milhões, prevê intervenções estruturais para a redução e erradicação de riscos de desastres, principalmente deslizamentos de barranco e enchentes. Os trabalhos incluem drenagem – canalizando as águas para um local adequado, evitando que o terreno encharque e provoque deslizamentos – e muros de contenção para frear os deslocamentos de terra.
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