O ANÚNCIO do IBGE, ontem, de que o Produto Interno Bruto (PIB) brasileiro registrou crescimento de 1,9% no segundo trimestre, indicou que o país deixou para trás a recessão técnica que vinha apresentando por dois trimestres consecutivos e aponta para um crescimento até o final do ano. O país fez bem o dever de casa no período da crise e agora procura recuperar o tempo perdido.
O MERCADO interno brasileiro tem sido responsável por grande parte da produção nacional e, com a retração do mercado internacional, o consumo brasileiro não foi afetado. As indústrias permanecem com um bom ritmo de produção, assim como o comércio tem apresentado níveis crescentes de vendas.
PESQUISAS sobre o nível de confiança no comércio varejista brasileiro revelam que o número de consumidores que pretendem fazer algum tipo de compra no varejo aumentou, apesar da crise financeira. As intenções de compra apontam para os setores de informática, eletrodomésticos e imagem e som. O desejo de consumo vem aumentando a cada trimestre, o que se comprova com o índice do IBGE.
A INTENÇÃO do consumidor tem sido correspondida em Nova Friburgo, como atestam as entidades ligadas ao setor. Tais instituições buscam atrair o interesse dos friburguenses e de moradores de cidades vizinhas para o comércio local, ainda mais agora, com a saída da crise e com a proximidade das festas de fim de ano, época de grande apelo de consumo popular.
A TENDÊNCIA de manutenção do consumo, porém, esbarra na restrição ao crédito, o que leva o consumidor a se conter, buscando uma atitude mais conservadora ao se endividar. Nada mais natural num mundo em crise, quando as perspectivas de crescimento ainda não estão claras. Há luz no fim do túnel, porém existe um longo caminho a ser percorrido até lá.
O COMÉRCIO friburguense procura cada vez mais inserir-se como um polo de consumo na região, contribuindo com o crescimento da renda municipal, na qualidade de vida e na geração de empregos. A grande movimentação confere à cidade a condição de po lo econômico regional e é preciso mostrar sua capacidade de atrair consumidores, gerando novos negócios, deixando a crise para trás.
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