O SEXTO Grupamento de Bombeiros Militar de Nova Friburgo está distribuindo folheto explicativo prevenindo o fogo em vegetação. Nada mais natural para quem está acostumado a enfrentar a queimada na Mata Atlântica do município, espalhada por mil quilômetros quadrados, e que todos os anos dizima a vida vegetal no solo friburguense.
A PREOCUPAÇÃO dos bombeiros se justifica tendo em vista a grande quantidade de queimadas que são detectadas no estado do Rio agravadas pela costumeira seca nesta época do ano. Prevenir, então, é o lema neste fim de inverno e chegada da primavera. Todos podem fazer a sua parte, tanto os cidadãos quanto as autoridades, num trabalho de vigília permanente
A ESTIAGEM nesta época do ano, se de um lado torna a temporada mais atrativa, mas a transforma num período de perigo para as nossas matas. Sem água, o fogo se torna um inimigo natural, como ocorre anualmente, trazendo preocupação e aumentando os níveis de alerta contra as queimadas.
EM MUITAS edições AVS noticiou os focos de incêndio e para não repetirmos os episódios do passado, a hora de ficar atento, procurando as formas de minimizar tais ocorrências. Sem a conscientização da população, os riscos aumentam ainda mais e uma pequena brasa de cigarro pode se transformar em tragédia de graves proporções.
AS QUEIMADAS oferecem um perigo físico de graves proporções. O descuido, o vandalismo e a irresponsabilidade de alguns agricultores ajudam a causar danos que não podem ser corrigidos pelos bombeiros nem pela defesa civil, acontecendo muitas vezes em locais de difícil acesso e, consequentemente, sem condições de controle e combate ao fogo. Este triste espetáculo não pode ser repetido novamente este ano.
JÁ FICOU provada a impossibilidade de se combaterem os focos de incêndio em toda a extensão do município com sua cadeia de montanhas muitas vezes inatingíveis. Qualquer tentativa é dispendiosa e requer equipamentos de combate ao fogo nem sempre disponíveis. Cabe então à comunidade fazer a sua parte, agindo preventivamente.
CABE AINDA ao governo tratar a questão com a prioridade devida, sinalizando para a população com políticas públicas consistentes, inclusive com punições exemplares aos infratores. Uma tarefa que não se extingue em apenas um ano e não depende de um só gestor. É função de toda a sociedade.
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