OS AVANÇOS da tecnologia têm produzido um boom de consumo em todo o país, durante todo o ano. Por todos os lugares, televisores de plasma, computadores e notebooks, aparelhos de vídeo, celulares e um sem número de utilitários são consumidos e contribuem para facilitar a vida nas cidades, melhorando, consequentemente, a qualidade de vida da população.
A EDUCAÇÃO, por seu lado, foi enormemente favorecida pela tecnologia da informação e hoje já não vivemos na escuridão dos excluídos. Em maior ou menor escala, o Brasil absorveu a TI e hoje é meta dos governos informatizar todas as escolas públicas, com acesso gratuito à banda larga e à internet. E também os professores foram beneficiados com a doação de equipamentos, como se viu recentemente no estado do Rio.
O ACESSO ao crédito, facilitado pelas enormes condições de pagamento hoje oferecidas, impulsionou o comércio de eletrônicos, a ponto de se transformar em verdadeira febre de consumo, largamente difundido por todas as idades, em todas as escalas sociais. Responder a essa procura com equipamentos de qualidade e uma boa prestação de serviços, porém, ainda é um grande desafio.
EXEMPLO marcante dessa dificuldade é a ausência de telecomunicações na área rural friburguense. Lá ninguém fala, poucos veem e quase ninguém se informa. A facilidade não chegou ao campo, dificultando, prejudicando e mesmo inviabilizando negócios por conta dessa exclusão. Sem internet, TV a cabo e telefonia celular, o meio rural vive isolado.
OS PEDIDOS de instalação de serviços e equipamentos para a área rural friburguense não são novos. Desde a terceirização dos serviços de telecomunicações no país, na era FHC, o serviço vem sendo solicitado e nada acontece. Nem mesmo as forças políticas lograram êxito pleiteando junto a governos e autoridades.
NOVA FRIBURGO se esforça para ser conhecida por suas virtudes naturais, seu forte comércio, turismo, cultura e a sua colonização estrangeira. Porém, tudo isso fica prejudicado quando se constata a ausência de serviços indispensáveis e as comunicações, infelizmente, não atingem a todos no município. Existe ainda uma grande concentração de pessoas excluídas dos avanços tecnológicos da atualidade.
PARA UMA cidade com o perfil educacional que tem, com universidades públicas e centros de formação técnica, e pela dimensão socioeconômica do município no interior fluminense, já é tempo de se promover a inclusão necessária de todos, oferecendo as adequadas condições. A simples instalação de uma antena ou de alguns quilômetros de fio poderia tornar possível um sonho de muitos friburguenses.
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