O INVERNO segue em frente sem que até o momento a temporada seca traga algum problema de queimada que costuma ocorrer nesta época do ano, como se carregássemos sozinhos a culpa pelo desleixo da humanidade com o meio ambiente. Temos a nossa culpa, sim, mas não tanto assim. Até agora, nenhum crime inescrupuloso contra a natureza foi cometido, felizmente.
POR ENQUANTO a ausência de chuvas permite que obras emergenciais sejam iniciadas e algumas até concluídas melhorando a infraestrutura do município no enfrentamento desse constante problema – as enchentes. Estamos incluídos no Programa de Aceleração do Crescimento (PAC) do presidente Lula e isto poderá significar o fim de um dos mais graves problemas da cidade.
SE AS providências estão sendo tomadas, palmas para quem as coordena, porém, nem só de grandes obras vive a administração e a carreira dos políticos, muito menos a população. Um assunto que não combina com a chuva friburguense, muito menos o frio, embora não seja tão complexo nem caro assim, diz respeito aos abrigos para passageiros nos pontos de ônibus da cidade. Como existem os ‘sem tudo’, somos também, ‘sem abrigos’.
NÃO CABEM todos os usuários passageiros nos modestos abrigos existentes, construídos há muito tempo, e que ao longo dos anos só fazem deteriorar. Os abrigos são pequenos para o avanço urbano de Nova Friburgo, o aumento de linhas de ônibus e a mobilização de sua população em novos bairros, novos endereços. Trabalha-se na Cascatinha e reside-se em Riograndina. Cultivam a terra em Campo do Coelho e descansam no Tingly.
ESTES SÃO alguns exemplos que mostram o vaivém da população; trabalhadores, estudantes, idosos, todos enfim dependem do transporte coletivo e todo o seu aparato. Os abrigos, assim como as calçadas em seu entorno, fazem parte do conforto do sistema de transporte público. O friburguense não pode ficar desabrigado quanto à solução para esta simples, porém importante questão.
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