Um homem com suspeita de gripe A internado desde quarta-feira, 22, num hospital particular de Nova Friburgo, faleceu no último fim de semana em decorrência de complicações da doença, provocada pelo vírus H1N1 e popularmente conhecida como gripe suína. A identidade do paciente não foi revelada pela direção do hospital, mas, segundo dados da Divisão de Epidemiologia da Fundação Municipal de Saúde (FMS), a vítima residia no município vizinho de Teresópolis e, por falta de vaga nos hospitais de lá, foi internada em Nova Friburgo.
Até o fechamento desta edição o resultado do exame para confirmar a causa da morte ainda não havia sido divulgado pela Secretaria Estadual de Saúde. Entretanto, de acordo com a FMS, caso seja confirmada que a morte foi mesmo provocada pela gripe A, esta não será contabilizada no município, já que a vítima, além de residir em Teresópolis, contraiu o vírus H1N1 na cidade do Rio de Janeiro.
A notícia da morte preocupou muitos moradores de Nova Friburgo, mas vale lembrar que, segundo informações da Divisão de Epidemiologia, ainda não foi registrado na cidade nenhum caso de contaminação autóctone (de pessoa para pessoa). Dos cinco casos de gripe A confirmados no município até o momento, todos os doentes haviam contraído o vírus fora da cidade. Os primeiros registros, por exemplo, foram de duas pessoas que haviam passado o feriado de Corpus Christi em Buenos Aires, na Argentina. Na ocasião, o secretário municipal de Saúde, Ostwald Dantas dos Santos Filho, tranquilizou a população e descartou o risco de uma epidemia de gripe suína em Nova Friburgo.
Automedicação deve ser evitada
Um dos alertas feitos pelo secretário durante entrevista coletiva realizada em 23 de junho foi quanto ao risco da automedicação, que deve ser evitada. Ostwald também recomendou procurar atendimento médico em caso de febre e tosse, principalmente as pessoas que chegaram de viagem nos últimos dez dias.
Ainda segundo dados da FMS, atualmente existem três pessoas com suspeita da gripe A que aguardam o resultado dos exames de confirmação da doença pela Secretaria Estadual de Saúde. Outros seis casos suspeitos, incluindo o primeiro, registrado em abril, foram descartados.
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