Florestar e Cia. discute o destino de resíduos na indústria confeccionista

terça-feira, 21 de julho de 2009
por Jornal A Voz da Serra

Sempre focado na construção de uma consciência socioambiental responsável, o projeto Florestar e Cia. promoveu, durante a Fevest, visitas a diversos estandes, na intenção de estabelecer diálogo com os confeccionistas locais quanto à instituição de um selo de responsabilidade e qualidade ambiental, possibilitando ao consumidor identificar como foram fabricados os produtos. A ideia é viabilizar transparência no consumo, explicitando, por exemplo, se a produção seguiu de acordo com os padrões ambientais corretos, garantindo a boa procedência dos produtos, além de serem assegurados como produtos não agressivos ao meio ambiente.

Outra preocupação demonstrada pelo coordenador do Florestar e Cia., Luiz Latour, foi quanto ao destino dos resíduos sólidos produzidos pelas confecções. “Imagine que há uma infinidade de artefatos que podem ser preparados com estes resíduos, que são conhecidos como subprodutos”, disse Latour, referindo-se à infinidade de possibilidades existentes no setor da reciclagem dentro do polo de moda íntima.

Em sua visita à Fevest, Latour contatou Ana Lucia Gioseffi e Renata Medeiros, respectivamente, representantes do Sebrae e Firjan. As duas coordenam um programa de estudo que visa à destinação correta da grande quantidade de resíduos produzidos pelo polo de moda íntima. “Várias são as frentes de discussão para que se chegue a um consenso de como se resolver e dar condições de mais sustentabilidade para um setor que está em franca expansão, que emprega milhares de trabalhadores e que também é de importância enorme em nosso município e até na região, por projetá-lo no cenário produtivo nacional e internacional, aumentando, assim, o interesse de compradores do bloco europeu, famoso pela preocupação altamente zelosa que têm com os produtos que adquirem”, comentou o coordenador do Florestar. Deste encontro surgiu ainda o convite para que o Florestar participe também deste grupo de estudo, que Latour considerou como “de suma importância para todo o polo de moda íntima da região”. Por fim, Latour lembrou que assim que for instalado um conselho do meio ambiente em Nova Friburgo, não deve demorar até que comece a ser discutida a questão dos resíduos sólidos do polo de moda íntima, para que este debate possa ganhar até mesmo âmbito nacional.

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