Na manhã do último sábado, 7, dois cavalos foram flagrados por um leitor em uma rua do bairro Cônego. Um deles estava amarrado, enquanto o outro se encontrava solto na via. Pelas informações repassadas por ele à redação de A VOZ DA SERRA, os animais estavam sem água e tinham apenas o mato como fonte de comida.
Segundo o leitor, que preferiu não se identificar, é comum a presença de cavalos na região sem qualquer supervisão dos donos. Muitos deles costumam procurar alimentos nas lixeiras das residências e sujam as ruas de fezes. A presença dos equinos também incomoda muito os cachorros da redondeza que não param de latir.
O leitor contou ainda que em uma das vezes um dos cavalos defecou bem na rampa de sua garagem. “Os cavalos ficam soltos e invadem nossas casas. Deixei o meu portão aberto e peguei um deles dentro da minha casa, já toda suja de fezes. Os bichos não tem culpa. A culpa é dos proprietários”, disse ele, indignado.
Em uma audiência pública na Câmara de Vereadores no último dia 4 para debater o problema, com a participação presença do presidente da sessão, vereador Wellington Moreira e da subsecretária do Bem-estar Animal, Monique Malhard, o delegado da 151ª DP, Henrique Pessoa, reforçou a indignação do leitor. “Eu sou morador do Cônego e na rua onde eu moro esse problema é quase que diariamente. São seis cavalos que ficam por ali. Uma vez eu liguei e não consegui falar com ninguém, e olha que eu sou o delegado e tenho contato direto com a Ssubea (Subsecretaria do Bem-estar Animal). Eu utilizei vários canais e nada aconteceu. Até hoje os cavalos estão ali”, sustentou o policial.
A VOZ DA SERRA entrou em contato com a empresa que assumiu recentemente a responsabilidade de recolher os animais nas ruas. Enviamos fotos dos animais na rua, assim como a localização exata de onde estavam. A mensagem foi visualizada, mas não obtivemos um retorno.
O que diz a prefeitura
A subsecretaria de Bem-estar Animal, Monique Malhard, informou que uma equipe da empresa foi até o local, mas os cavalos já haviam sido recolhidos, possivelmente, pelos seus donos. Na resposta, ela também informou que a empresa recolhedora dos animais recebe as mensagens por Whatsapp, mas não tem o compromisso de responder ao denunciante.
Monique ainda recomendou que os denunciantes que queiram um retorno ou saber o andamento das denúncias, que façam por meio de contato telefônico. “A empresa está atendendo muitas denúncias e pedidos de recolhimento e, por isso, muitas vezes não tem viabilidade de responder via aplicativo. Contudo, garante que todas as denúncias encaminhadas por mensagem são verificadas”, informou em nota a prefeitura.
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