BANCOS de sangue de todo o país lançam-se em campanhas para arregimentar doadores e os apelos são de diversas formas. Recentemente, o estado de Minas Gerais deu o exemplo de doação ao introduzir cartunistas nos bancos de sangue, retratando doadores num simpático gesto de gratidão. A solução mineira inovou e outras soluções criativas podem ser adotadas, inclusive pelos friburguenses.
MAIS UMA vez o banco de sangue do Hospital Raul Sertã acende a luz de atenção sobre os seus estoques de sangue, refletindo a ausência de doadores para manter o número de bolsas num nível satisfatório. O pedido não é o primeiro e faz parte da série que volta e meia as autoridades da saúde fazem à comunidade. Os apelos não são fatos isolados e com eles fazem coro as demais instituições que dependem da solidariedade e da sociabilidade da população para manterem suas portas abertas.
EM TODO O Brasil milhares de pacientes correm risco de morte quando falta sangue no atendimento médico de emergência. Essa situação se agrava pelo aumento no número de acidentes nas estradas inclusive durante as férias escolares e feriados, e pela violência urbana. A falta de informação gera equívocos e faz com que apenas 2% da população brasileira sejam de doadores de sangue.
NESTA ÉPOCA de férias escolares, o número de acidentes nas estradas é bem maior, implicando na adoção de diversas medidas de prevenção, das quais a infraestrutura hospitalar é uma das prioridades. Para tanto, a doação de sangue se torna imprescindível, cabendo à população doadora e em boas condições de saúde fazer a sua parte, comparecendo ao Hemocentro.
O PROBLEMA com a doação de sangue em Nova Friburgo só pode diminuir através da conscientização da sociedade para a importância do ato. Trata-se de um pequeno gesto que pode salvar vidas e não deve ser encarado com indiferença pela população. Cabe ainda às autoridades públicas sugerir campanhas e esclarecimentos nas escolas do município que ressaltem o valor da doação como um ato de cidadania.
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