“Queridinho” na década de 1980, esquecido nos 10, 15 anos seguintes, quando o whisky e a vodca tomaram seu lugar, o Gin está de volta e com força total no mundo inteiro. O motivo, dizem os especialistas, “é a sofisticação aliada à sua baixa caloria”.
Elegantes e chamativas, as taças personalizadas de Gin conquistaram as noivas. Nas festas de casamento, ou de despedidas, principalmente, entre o público feminino, ele reina absoluto
De origem holandesa, o Gin foi criado como um medicamento diurético à base de óleo essencial de zimbro, no século 16, mas não resultou em grandes benefícios para os pacientes. Porém, agradou e muito como bebida, sendo disseminada pelos soldados ingleses na guerra dos 30 anos, para aquecer e espantar o frio congelante da Europa.
E foi na Inglaterra que esse aromático destilado fez sucesso e história, quando os ingleses produziram seu próprio Gin. Assim surgiu o
London Dry, “o” clássico.
O Gin é dividido em cinco grandes grupos classificados pela família aromática dos ingredientes utilizados em suas notas botânicas:
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Clássico: aqueles predominantes de zimbro com um ligeiro toque cítrico e picante, como Seagram`s, Plymouth, Tanqueray ou 209;
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Cítrico: no paladar apresenta aromas e notas de sabor como laranja, limão, grapefruit ou tangerina, como o Tanqueray Ten e Larios Londres;
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Herbais: com notas marcantes de ervas como tomilho, hortelã, alecrim, manjericão, como Gin Mare e Blackwoods;
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Floral: preparado com flores e frutos como rosas, flor de uva verde, cassis, violeta, uva verde, jasmim e papoula, como G'Vine Floraison, Fifty Pounds ou Geranium.
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Aromático: reforçado de especiarias como coentro, ou erva do espírito santo, raiz de lírio, canela,
cardamomo, pimentas dos mais variados tipos e noz-moscada, como Magellan, Citadelle e Brecon.
Elas preferem bebidas “refinadas”
Negroni, Gin Tônica, French 75 e Dry Martini, são alguns dos drinks que levam o Gin em sua composição, presentes nos bares, baladas, festas de casamento, de despedidas. Por ser uma bebida refinada, deve ser servida em recipiente à altura. Hoje, são diversos os modelos de taças e copos desenvolvidos para estes drinks, nos mercados.
Segundo promotores e produtores de eventos, o Gin tem marcado presença em muitas despedidas, principalmente entre o público feminino. Mulheres, em sua maioria, gostam de bebidas requintadas e mais elaboradas, e as taças de gin, elegantes e chamativas, vêm atraindo uma grande quantidade de noivas. Elas já fizeram sua escolha: querem Gin em taças personalizadas, com Bride e Team Bride ou Bride Squad, que acaba se transformando em uma brincadeira divertida entre as convidadas.
O Gin
Ele viveu a ascensão, passou pelo declínio e no início desta década, ressurgiu. E não para de conquistar novos fãs. O Gin, como preferem alguns, teve sua época áurea nos anos 1920, durante a art déco, quando era personagem principal de drinks como Martinez, Dry Martini, South Side e White Lady.
A bebida precisa necessariamente conter zimbro (uma frutinha visualmente semelhante ao mirtilo, porém com aroma de pinho), senão não é Gin, explicam os especialistas. Cada destilaria, porém, tem sua própria receita, que pode incluir diferentes especiarias, frutas e até mesmo caramelo, tornando infinitas as possibilidades e combinações.
O aumento no consumo se deu principalmente pelas edições de luxo da bebida, que começaram a aparecer no mercado e trouxeram ao público rótulos diferenciados. Além disso, a partir do final da década de 2000, houve uma retomada na coquetelaria que, com drinks mais criativos e complexos, tornou-se um braço da gastronomia.
O mercado do Gin vem crescendo no Brasil, e de 2016 para 2017, o consumo cresceu 111% no país, de acordo com um levantamento da International Wine and Spirits Research (IWSR), consultoria de consumo de bebidas alcoólicas.
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