Neste sábado, 28, médicos especialistas do Estado do Rio participam da II Jornada sobre Diabetes, que terá palestras, mesas redondas e debates, das 8h30 às 13h30, no anfiteatro do Hospital São Lucas, na RJ-130, em Duas Pedras. O evento é organizado pelo professor-doutor Luiz José Martins Romêo Filho, presidente da Academia de Medicina do Estado do Rio de Janeiro (Acamerj), e coordenado pelo professor-doutor José Antônio Verbicário Carim, diretor-presidente do núcleo de Nova Friburgo. Gratuito e aberto ao público em geral.
“A jornada começa às 8h30, com workshop conduzido pela professora e enfermeira Nicole Cipriano, sobre técnicas de insulinização nos pacientes e procedimento para aplicação da insulina. O público-alvo são os profissionais da saúde, familiares de diabéticos, mas também o público em geral”, informou Carim, acrescentando que os interessados em participar já podem fazer suas inscrições. As vagas são limitadas
A primeira mesa redonda, das 9h às 10h30, será sobre Tratamento do Diabetes tipo 2, presidida pelo médico Antônio José Noé, com moderação dos médicos Rafaela Gomes, do acadêmico Rubens Antunes, Marcus de Souza, e debates a cargo dos especialistas Max Kunzel, Mayara Teixeira e Thaís Lengruber.
Das 10h30 às 12h, haverá apresentação de mini-temas presidida pelo especialista Roberto Bonfim, com moderação de José Carim, e participação dos médicos Edirley Santos, Daniel Ribeiro, Leonardo Teixeira, Edilson Feres, Jusania Thurler, finalizando com apresentação do tema ‘Cirurgia Metabólica para Cura do Diabetes’, por José Carim. Nos debates, além do acadêmico Heraldo Victer, os especialistas Sávio Picanço, Thais Lengruber e Angela Carestiato.
A última mesa será presidida por Egídio Bonin, com moderação de Mayara Teixeira, Marcus de Souza, Rubens da Cruz, Luiz Romêo, e nos debates Thaís Lengruber, Rafaela Gomes e Luiz Pinheiro. O diretor médico Egídio Bonin vai encerrar a II Jornada sobre Diabetes, com o presidente da Acamerj, Luiz José Martins Romêo Filho.
Temas:
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1ª mesa redonda: ‘Atualização terapêutica farmacológica no tratamento do diabetes tipo 2’; e ‘Papel dos análogos do GLP 1 no tratamento do diabetes tipo 2’.
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Mini-temas: ‘Coronariopatia crônica em pacientes diabéticos’; ‘Alterações renais no diabetes tipo 2’; ‘Diabetes e função sexual’; ‘Macroangiopatia e microangiopatia no paciente diabético’; e ‘Nutrição, macronutriente e distribuição da dieta no paciente diabético’.
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2ª mesa redonda: ‘A dislipidemia e a insuficiência cardíaca no paciente diabético’; ‘Novos critérios de tratamento da dislipidemia no paciente diabético’; ‘Risco cardiovascular no paciente diabético’; e ‘Insuficiência cardíaca no paciente diabético’.
Treze milhões no Brasil
O diabetes é uma doença causada pela produção insuficiente ou má absorção de insulina, hormônio que regula a glicose no sangue e garante energia para o organismo. Pode causar o aumento da glicemia e as altas taxas podem levar a complicações no coração, nas artérias, nos olhos, nos rins e nos nervos. Em casos mais graves, o diabetes pode levar à morte.
De acordo com a Sociedade Brasileira de Diabetes, existem atualmente, no Brasil, mais de 13 milhões de pessoas vivendo com a doença, o que representa 6,9% da população nacional. De 2010 a 2016, o Brasil registrou um aumento de 12% nas mortes por diabetes, superando a média de mortes por câncer. Segundo o doutor Carim, a diabetes é a terceira causa de morte no mundo. “É uma doença que só aumenta. A quantidade de pacientes com diabetes é maior que a força de trabalho nos Estados Unidos. É mais fácil uma pessoa adquirir o diabetes do que conseguir trabalho, por lá”, comparou. “O quadro é dramático e o tema será debatido por diversos especialistas, de maneira a aprofundar as especificações e peculiaridades de cada situação”, informou.
Intitulado ‘Cirurgia Metabólica para Cura do Diabetes’, a abordagem de Carim vai destacar o fato de que à medida que a epidemia de obesidade se disseminou e as cirurgias bariátricas se popularizaram, as evidências de controle da glicemia por vários anos sem medicação se acumularam, mesmo em pacientes com quadros de diabetes mais graves. “A redução cirúrgica do estômago provoca remissões tão prolongadas da doença que em nada se diferenciam de curas definitivas”, reiterou.
Portanto, um mal que parecia incurável vem apresentando remissão definitiva a partir das cirurgias bariátricas, é o que vêm reafirmando renomados médicos, em congressos e artigos publicados na mídia dedicada a pesquisas e evolução da medicina, como a relação entre cirurgia de redução do estômago e a cura do diabetes.
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