Nova etapa do Circuito Tela Verde acontece hoje no Centro de Arte

terça-feira, 14 de julho de 2009
por Jornal A Voz da Serra

Resultado de um processo de educação ambiental promovida pela Superintendência Regional Rio Dois Rios (Suprid), do Instituto Estadual do Ambiente (Inea), em parceria com a Superintendência de Educação Ambiental da Secretaria de Estado do Ambiente (Seam/SEA), com apoio da Secretaria Municipal de Cultura e do Cineclube Lumiar, a mostra de cinema ambiental Circuito Tela Verde é fruto de uma parceria inédita entre o Ministério do Meio Ambiente (MMA) e o Ministério da Cultura (MinC). Cabe à mostra exibir 30 vídeos de curta metragem, produzidos por diferentes comunidades do país, sempre em cinco etapas. As duas primeiras etapas aconteceram sempre às terças-feiras desde o dia 23 do mês passado, sempre das 15h às 17h.

A ação, que tenciona estimular as comunidades a participarem dos processos de gestão ambiental pública, também está ocorrendo no Cineclube Lumiar, na Euterpe Lumiarense, em Lumiar, às quintas-feiras. No Centro de Artes, ao fim da exibição dos curtas nesta terça-feira, 14, será realizado um debate com o engenheiro agrônomo do Inea, Luiz Vicente Marinho Lutz.

Em cartaz seis produções com o tema da terra e suas modificações. Barra viva, a história do fechamento de uma grande fábrica de farinha, mostrando as repercussões provocadas em seus empregados – falta de perspectivas, dificuldades, a vontade ir embora e o amor pela terra; Encontro das águas, um interessante diálogo entre pescadores do rio e do mar. De um lado, as condições de trabalho, o conhecimento adquirido pela experiência, o amor à natureza e à profissão, do outro, o baixo preço do peixe e os desmandos dos poderosos; Mar cigano, o desequilíbrio ecológico visto através do avanço da maré, a invasão do mar e 102 casas perdidas; Do lado de cá exibe a falência do ecossistema, cada vez mais escasso de peixes, com pessoas fazendo do manguezal o seu lar, enquanto veem os rios serem tomados pelos esgotos – neste universo desolado, fruto do crescimento desordenado, só o que resta como esperança são as crianças; Perambulante, a cidade através da janela de um ônibus, as calçadas apinhadas, os vendedores de balas, camelôs e pessoas em busca de uma chance na “terra das oportunidades”; e Vento Corredor, filme que retrata os conflitos existentes entre a necessidade de moradia e os cuidados com a natureza, com a insegurança de uma comunidade diante da possível perda de suas casas próximas ao Parque Nacional da Restinga de Jurubatiba.

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