Mais polêmica: construção de rampa tira todo o espaço de calçada

Pedestres são obrigados a andar pelo acostamento da movimentada e perigosa Av. Roberto Silveira
quarta-feira, 25 de setembro de 2019
por Fernando Moreira (fernando@avozdaserra.com.br)
A rampa ocupando toda a calçada (Fotos: Henrique Pinheiro)
A rampa ocupando toda a calçada (Fotos: Henrique Pinheiro)

 

A instalação de quatro pontes metálicas para passagem de pedestres sobre o Rio Bengalas, ao longo da Avenida Governador Roberto Silveira, no distrito de Conselheiro Paulino, tem gerado desconfiança e reclamações de quem passa pelo trecho. As intervenções estão a cargo do Instituto Estadual do Ambiente (Inea). Primeiro, a queixa era quanto a necessidade da intervenção, já que para a população, as pontes de concreto não apresentavam problemas e poderiam continuar sendo usadas. Depois de instaladas, a desconfiança era quanto a altura das pontes, que exigiam a construção de uma escada ou uma rampa para que pudesse ser acessada pelos pedestres devido ao desnível em relação à calçada.

Esta semana o assunto foi novamente tema de debate nas redes sociais. Isso porque a empresa responsável pela obra iniciou a construção de rampas de acesso às pontes. Até aí tudo bem, o problema é que pelo menos a rampa de uma das pontes ocupou  praticamente toda largura da calçada obrigando os pedestres a andarem pelo acostamento.

“Como um cadeirante ou uma mulher com carrinho de bebê farão para passar por aqui?”, observou uma internauta. 

Reclamações além da rampa

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As rampas que invadem a calçada não são as únicas reclamações. A segurança também está sendo questionada. Isso porque, apesar de novas, as pontes (pelo menos por enquanto) não contam com grades de proteção lateral. 

As obras no trecho

Segundo o Inea, serão substituídas ao longo do Rio Bengalas quatro travessias de pedestres e três pontes. As intervenções fazem parte das ações de controle de inundação, drenagem e recuperação ambiental do Rio Bengalas. A previsão de conclusão desta fase da obra é em dezembro deste ano. As intervenções vão custar R$ 17 milhões. “A substituição de travessias e pontes visa remover estreitamentos da calha, melhorar o escoamento das águas do rio e garantir a eficiência das obras já realizadas no corpo hídrico”, informou o Inea, em nota, no final de agosto.

 

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