O Friburguense reagiu tarde e acabou derrotado para o Madureira por 4 x 3, domingo passado no Estádio Eduardo Guinle em partida válida pela segunda rodada da série D do Campeonato Brasileiro. Foi a segunda derrota do tricolor na competição, já que na estreia o Fri perdeu para o Paulista em Jundiaí por 1 x 0. Com isso o Frizão continua na lanterna do torneio, sem somar pontos, e no sábado vai a Juiz de Fora jogar contra o Tupy.
Três minutos depois da saída da bola o Fri levou o primeiro gol, numa cobrança de pênalti que Bruno abriu a contagem para o tricolor suburbano. O Fri que ainda procurava seu espaço no campo sentiu o gol e aos 10 minutos novamente Bruno cobrou falta de fora da área que Marcos espalmou para fora; aos 19 uma cabeçada de Wagner quase amplia o marcador, o que aconteceu aos 24 minutos, quando também de cabeça Eberson marcou o seguindo gol do Madureira complicando ainda mais a situação do Friburguense que então se descontrolou de vez. Neste momento o técnico Cleimar Rocha substituiu Diego por Flávio Silva e nada adiantou porque o terceiro gol aconteceu aos aos 32 minutos numa bobeira da defesa e falha do goleiro Marcos, que Baiano completou para as redes vazias. Perdido por um perdido por mil, o Fri passou a procurar uma fórmula de pelo menos marcar seu gol de honra, mas então entrou em campo o nervosismo, a precipitação e a incompetência que quase levaram o Fri a levar mais gols,como aos 38 minutos numa cobrança de falta de Índio por cima do travessão. Apareceu também neste momento a estrela do goleiro Renan que em menos de 6 minutos fez quatro belíssima defesas. Com uma exibição péssima e apagada do Friburguense terminou o primeiro tempo em que pequena torcida do Madureira acreditava numa goleada na segunda etapa.
Mas aconteceu diferente porque foi o Friburguense que retornou melhor procurando o seu gol a todo custo, e aos 6 minutos Ziquinha colocou nas redes de Renan, diminuindo a vantagem do time carioca, que três minutos depois fez o quarto gol, o mais bonito do jogo num chute da intermediária que Marcos falhou novamente e só viu a bola entrar. Mas como diz o dito popular que enquanto há vida há esperança, o Frizão não desistiu e marcou o segundo gol aos 28 minutos, numa bela oportunidade que Ziquinha sozinho dentro da área não desperdiçou e o terceiro gol saiu aos 36 minutos, quando Hercules também fez um lindo gol, cobrando falta de fora da área, e Renam falhou, num videoteipe do lance do terceiro gol do Madureira no primeiro tempo em que Marcos já havia falhado. Querendo empatar a partida a todo custo, já que ainda tinha tempo, o Fri passou a pressionar o Madureira e teve três oportunidades desperdiçadas aos 39 com Hércules, Ricardinho novamente aos 42 e Ziquinha aos 45.
A novidade da segundona
Durante a partida o observador da CBF, Sérgio Cristiano Nascimento anunciou a novidade que a Federação de Futebol do Estado do Rio de Janeiro (Ferj), implanta no final da próxima semana quando começa a disputa da segunda divisão carioca. Os árbitros terão um treinador ao lado do gramado, acontecerão duas paradas técnicas do jogo aos 20 minutos de cada tempo e nesse momento o treinador poderá conversar com o árbitro sobre sua atuação no gramado. É uma novidade que será implantada e se der certo será aperfeiçoada no Campeonato Carioca de 2010, que continuará com a inovação de 2009, que foi um árbitro atrás de cada gol e a concentração destes profissionais no final de campeonatos.
Estádio Eduardo Guinle
12/07/09 – 15h – série D
Arbitragem: André Luiz Paes Lema
Assistentes: Marçal Rodrigues Mendes e Wendel de Paiva Gouveia; 4° árbitro: Patriche Wallace Correia; observador: Sergio Cristiano Nascimento
Cartões amarelos: Sergio Gomes, Emerson, Bidú, Élan (Friburguense) Daniel, Marcio Cleick, Abílio (Madureira)
Renda R$: 1.340.00 Público pagante: 154; público presente: 194
FRIBURGUENSE 3X 4 MADUREIRA
Marcos Renan
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Sergio Gomes Daniel
Cadão Edinho
Emerson Marcio Cleick
Flavinho Baiano
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Bidú (Crispin 22/2°) Rodrigo (Abílio 20/2°)
Élan Wanger
Diego (Flávio Silva 26/1°) Índio
Flávio Santos (Ricardinho 38/2°) Bruno (Victor Silva 46/2°)
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Hercules Eberson (Michel 29/2/)
Ziquinha Somaia
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Técnico: Cleimar Rocha Técnico: Roy
Mais um desportista friburguense brilha fora de Nova Friburgo
A cidade recebeu uma visita ilustre, mais um friburguense que não tendo seu valor reconhecido na cidade, como tem acontecido com várias pessoas nos últimos dez anos, mudou de ares e hoje só vem aqui para passar férias. Depois do tricampeonato estadual de basquete feminino, tetracampeão pelos Jogos Abertos do Interior com o time Nova Friburgo Basquete Clube, uma passagem pelo Automóvel Clube de Campos, quando conquistou o bicampeonato dos Jogos Abertos Brasileiros e o quinto lugar na Liga Nacional Feminina de Basquete, quando pode trabalhar com Marta Sobral, o treinador Marcos Gama se mudou para São José do Rio Preto (SP), onde está há seis anos e hoje é um das principais personalidades esportivas daquela cidade. Mas não é só ele, sua esposa Neia também brilha naquela cidade do interior paulista.
Ele passou o final de semana em Nova Friburgo reviu amigos, fez contatos, esteve com familiares, amigos, esteve na redação de A VOZ DA SERRA e conversou sobre sua vida atual, os projetos para futuro, a posição que ocupa em Rio Preto e outros assuntos, num papo muito agradável cm este jornalista.
Marquinhos Gama hoje é coordenador de projetos de descoberta de talentos de todas as modalidades na Secretaria de Esportes de São José do Rio Preto, técnico de basquete masculino e feminino da Faculdade de Medicina daquela cidade, árbitro da Federação Paulista de Basquete, Liga Rio-Pretense de Basquete e Confederação Brasileira de Basquete sobre rodas, assessor técnico do América Esporte Clube. A esposa Néia é técnica de basquete sobre rodas do América de Rio Preto.
No Parapan ele foi assistente de gerência da organização do basquete sobre rodas e técnico dos Jogos Regionais, competição que o América foi campeão nove vezes consecutivas.
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