TER SURTIDO efeito o chamado ‘choque de ordem’ adotado em inúmeras cidades brasileiras devido à saturação das vias públicas para atender à demanda sempre crescente de veículos no país e o desrespeito generalizado ao Código Brasileiro de Trânsito e às regras mínimas de convivência. A multa e outras sanções são a forma de estancar este mal que se amplia por todas as cidades pequenas ou grandes.
EXEMPLO dessa fiscalização vem sendo adotado em Nova Friburgo, com sucesso, com as operações da Autran em diversos pontos da cidade, orientando e multando infratores. O choque de ordem está sendo parcialmente cumprido, pois a força-tarefa de ordem urbana idealizada pelo governo ainda não foi adotada e o objetivo de transformar a realidade urbana de Friburgo não está sendo atingido. E a população também não está fazendo a sua parte.
DIVERSAS matérias de A VOZ DA SERRA registram a ação do vandalismo nas instalações públicas e particulares prejudicando a comunidade em diversos aspectos, dos orelhões permanentemente danificados às escolas, às praças de esportes e à iluminação pública, às paredes de prédios e residências. Em todos os bairros de Nova Friburgo. O vandalismo cresce, sem que haja qualquer maneira de reprimir a sua ação danosa que resulta em prejuízo para todos.
EM QUALQUER local encontramos sinais dos mais diferentes tipos de vandalismo, numa sequência de atos que tornam a cidade um mau exemplo de civilidade e respeito ao patrimônio. Ninguém respeita ninguém e o resultado é o que se vê: uma cidade maltratada pela própria população.
MESMO que a presença da Polícia Militar possa fazer transparecer um pouco mais de tranquilidade e segurança, a ação dos vândalos é quase sempre fortuita e longe do alcance dos homens da lei. Em grupos, ou isoladamente, os baderneiros aproveitam a calada da noite para afrontar o patrimônio alheio promovendo atos irresponsáveis que quase sempre terminam em prejuízos materiais para outrem.
ALÉM DE coibir a ação dos vândalos os governantes também devem ampliar a atuação da Guarda Municipal, como complemento às ações da PM e da Polícia Civil. Braço importante do esquema de segurança no município, a Guarda ainda não tem um efetivo de pessoal ampliado a ponto de atender às necessidades da comunidade, deixando assim de contribuir também para a segurança pública de Friburgo.
PARA uma cidade que luta pela inserção econômica, pelo seu grande potencial turístico, educacional e cultural, não podemos prescindir de um sistema de segurança que, além de proteger a própria população, cuide dos bens públicos e patrimoniais, oferecendo segurança ao friburguense e a quem visita o município. Segurança, hoje, pode levar uma cidade a crescer civilizadamente ou a cair no ciclo da violência tão comum nas metrópoles desprotegidas. Não é isto o que desejamos para Nova Friburgo.
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