Pais confeitados de açúcar

Friburguenses falam do prazer e das delícias da “avoternidade”
sábado, 27 de julho de 2019
por Vitória Nogueira*
Maitê no colo da avó Angela (Álbum de família)
Maitê no colo da avó Angela (Álbum de família)

É comum ouvir por aí que avós são pais com açúcar. Relação cujo amor parental já conhecido consegue atingir novos horizontes nunca antes imaginados, onde o carinho, cuidado, preocupação, torcida e ligação são redobrados.

Essa relação muitas vezes é regada de mimos e regalias que se prolongam com o passar dos anos, até quando os netos já não são mais crianças. E se os pais ou quem vê de fora enxergam esse laço como uma síntese do “pode tudo”, para os avós netos são herança, presente e dádiva. As crianças sentem e recebem esse amor redobrado, e os sentimentos bons passados de avós para netos marcam a infância e a vida para sempre. 

A relação de “avoternidade”, palavra carinhosamente usada em referência à maternidade e à paternidade que vêm do lado das vovós e vovôs, expressa a ternura de um relacionamento que é construído com muito cuidado e doação. 

Por muitas vezes os avós desempenham o papel de pais de seus netos, ou então são os avós que precisam de cuidados dos netos em situações e momentos em que são afetados por doenças ou algo semelhante.

 A terceira idade é inspiração e fonte de sabedoria; é olhar profundo e entender tudo o que se pode absorver e aprender, tudo o que eles já viveram e quem está em volta ainda não. É ter a chance de compreender que envelhecer faz parte da vida e não é empecilho, tormento ou fardo, e sim prova de força. 

O dia dedicado aos avós é uma oportunidade para pensarmos sobre o futuro que nos aguarda. O encontro entre avós e netos é um encontro de gerações. Nessa conversa, tanto aprendizado é possível... Avós enxergando pelos olhos do outro um mundo novo, cheio de novidades, e netos enxergando pelos olhos do outro aquilo que não conheceram. 

*Estagiária, sob supervisão de Adriana Oliveira

“Não existe uma boa palavra para descrever ser avó. Embora a própria palavra tenha (para muitos) relação com a velhice, pra mim o sentimento é outro. É renovar sentimentos, é alegria de viver! Por isso, a chamo de meu infinito. Amor dobrado, mãe multiplicada, esquecer a finitude! Bênção de renovação da vida!”

Angela Schuabb 

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“Casei-me aos 17 anos, fui mãe pela primeira vez aos 19 e, ao longo do tempo, me tornei mãe de mais quatro filhos. No total são cinco filhos, sendo três meninos e duas meninas gêmeas. Agora minha filha Maria Clara, de 23 anos, está grávida, e vou ter o privilégio de ser avó de uma linda menina. Fico muito feliz pela oportunidade de estar sendo avó com a minha idade, onde ainda tenho muitos sonhos. Acabo de me formar em medicina veterinária, que era um desejo antigo . Me acho jovem e com muita energia e dessa  maneira irei poder acompanhar o crescimento dela aproveitando cada fase, até que ela se torne adulta. Agradeço a Deus todos os dias pela família maravilhosa que ele me deu e que agora está colhendo frutos dos nossos frutos.”

Aline Kirazian,  vai ser avó pela primeira vez aos 43 anos

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“Com 24 anos fui mãe e ganhei do Papai do Céu quatro grandes presentes. Trinta anos depois,  chegou a minha primeira princesinha, encantando a nossa família. 

Hoje  já são seis netinhas e um netinho que alegram nossos dias. Sempre que estamos juntos a festa é completa. Agradeço a Deus todos os dias por esta bênção! 

Amei ser mãe. Quando chegam seis netas e um neto é amor multiplicado por sete. 

Isso é ser avó: uma bênção.”

 

Claudia Bastos Ruiz

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