Viralizou nas redes sociais, nos últimos dias, uma planilha com dados de professores e demais profissionais da Secretaria municipal de Educação de Nova Friburgo que não estariam recebendo recursos do Fundo de Manutenção e Desenvolvimento da Educação Básica e de Valorização dos Profissionais da Educação (Fundeb). A prefeitura informou nesta terça-feira, 25, porém, que o documento contém dados errados.
A planilha, datada de maio de 2018, contém o nome do servidor, a unidade educacional em que está lotado, a carga horária, o cargo, o salário base e a parcela que o profissional deveria receber do Fundeb. O documento vazou e, nas redes sociais, viralizou entre servidores que diziam não receber da prefeitura o valor total do valor previsto na suposta planilha.
Em nota divulgada nesta terça-feira, 25, a Secretaria de Educação de Nova Friburgo confirmou a veracidade da planilha, mas informou que ela contém erros. “O Conselho do Fundeb já havia identificado erro na planilha de maio de 2018 durante a prestação de contas daquele ano e notificou o Fundo Nacional do Desenvolvimento da Educação (FNDE), pedindo a correção dos valores, que será feita nos próximos dias”, diz a mensagem enviada à redação de A VOZ DA SERRA.
Salários corretos e em dia
A Prefeitura de Nova Friburgo ainda garantiu, conforme a nota, que paga os salários dos servidores corretamente e em dia. “Por isso, vale ressaltar que não há valores em atraso ou valores extras a serem pagos pela Secretaria municipal de Educação, com recursos do Fundeb, para os profissionais da educação listados na planilha”, informou o governo.
Criado em 2007, o Fundeb é um conjunto de 27 fundos — nos 26 estados e um no Distrito Federal — voltados à redistribuição de recursos para a educação básica no país. O dinheiro é usado para manutenção de creches, unidades de pré-escola, educação infantil, ensino fundamental, ensino médio e educação de jovens e adultos. A estimativa do fundo este ano é de R$ 156 bilhões.
Os recursos podem ser usados no financiamento de todos os níveis da educação básica, entre diferentes etapas e modalidades. Ao menos 60% de toda a verba deve ser aplicada a salários de professores da rede pública na ativa. O pagamento de outros funcionários e o financiamento do transporte escolar, material didático, reformas e construções de novas escolas também são permitidos, diz a lei.
Deixe o seu comentário