As contas de luz vão ficar mais caras este mês em todo o país. Segundo Agência Nacional de Energia Elétrica (Aneel), a bandeira tarifária que entra em vigor neste dia 1º de maio é a amarela. Com isso, as tarifas terão um custo adicional de R$ 1 a cada 100 quilowatts-hora consumido. Essa será a primeira vez que as contas de energia elétrica trarão a bandeira amarela neste ano. Até então, a bandeira tarifária era a verde, ou seja, sem custos adicionais para os consumidores.
Para adotar a bandeira amarela , a Aneel explicou que maio é o mês de início da estação seca nas principais bacias hidrográficas das usinas hidrelétricas. Embora a previsão meteorológica para o mês indique tendência de vazões próximas à média histórica, a agência informou que o patamar da produção hidrelétrica já reflete a diminuição das chuvas.
“O patamar da produção hidrelétrica já reflete a diminuição das chuvas, o que eleva o risco hidrológico e motiva o acionamento da bandeira amarela. Diante da perspectiva de que as afluências aos principais reservatórios fiquem perto da média, o preço esperado para a energia (PLD) deve permanecer próximo ao registrado nos últimos meses”, informou a Aneel. Com isso, será necessário acionar usinas térmicas, que têm um custo mais alto que as hidrelétricas. O valor extra é repassado para as tarifas por meio das bandeiras.
O sistema de bandeiras tarifárias foi criado em 2015 pela Aneel como forma de recompor os gastos extras com a utilização de energia gerada por meio de usinas térmicas, que é mais cara do que a de hidrelétricas. A cor da bandeira é impressa na conta de luz (vermelha, amarela ou verde) e indica o custo da energia em função das condições de geração de eletricidade.
Quando chove menos, por exemplo, os reservatórios das hidrelétricas ficam mais vazios e é preciso acionar mais térmicas para garantir o suprimento de energia no país. Nesse caso, a bandeira da conta de luz fica amarela ou vermelha, de acordo com o custo de operação das termelétricas acionadas.
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