Fechado na quarta-feira passada devido ao registro dos dois primeiros casos da gripe A em Nova Friburgo, o Centro de Saúde Silvio Henrique Braune voltou a funcionar normalmente ontem, 29, para atendimento ao público. Apesar do fechamento temporário, a reabertura da unidade não foi marcada por um intenso movimento. Algumas filas de usuários para remarcar consultas, buscar informações e outros serviços chegaram a ser registradas mas não provocaram maiores transtornos.
Localizado na Rua Plínio Casado, no Suspiro, o Centro de Saúde foi interditado pela secretaria municipal de Saúde como medida de precaução. Isso porque uma das infectadas pelo vírus da gripe A, popularmente conhecida como gripe suína, é funcionária do posto. Ela contraiu o vírus H1N1 em viagem à Argentina no feriado de Corpus Christi e desde o aparecimento dos primeiros sintomas ficou em isolamento domiciliar aguardando o resultado dos exames, que ficaram prontos na terça-feira passada. Diante da confirmação da doença, as autoridades de saúde do município optaram pela suspensão do atendimento no posto, o que chegou a repercutir na grande imprensa e deixou os friburguenses apreensivos.
Apesar da preocupação da população, o secretário de saúde, Ostwald Santas dos Santos Filho, informou que não há motivo para pânico e que até o momento não foi registrado no município nenhum caso autóctone (transmissão do vírus de pessoa para pessoa). Na última sexta-feira, ele informou que foi descartada a suspeita de contágio da gripe A de uma outra funcionária do posto de saúde Sílvio Henrique Braune, que teve contato com a paciente infecctada. O resultado do exame foi divulgado no início da tarde e trouxe alívio para a comunidade assim como o anúncio de que a funcionária infecctada já estava curada e saíria do isolamento no sábado.
Vale lembrar que, nas entrevistas coletivas concedidas na semana passada sobre a chegada da gripe A em Nova Friburgo, o coordenador das unidades básicas de saúde, o médico Cláudio Pecci, esclareceu que o fechamento temporário do posto foi uma medida profilática já que a unidade tem um grande fluxo de pacientes imunodeprimidos, idosos e crianças, mais suscetíveis a contaminação do vírus.
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