Fascinante!

sábado, 06 de abril de 2019
por Adriana Ventura
(Foto: Henrique Pinheiro)
(Foto: Henrique Pinheiro)

Essa é a palavra perfeita para descrever o jornalismo impresso. A cada dia, o desafio de produzir uma edição a partir de uma tela em branco. 

Só quem conhece o milagre que se revela no cotidiano - do repórter diante do computador até o acabamento, passando pela paginação, diagramação, montagem, composição, cores, cheiro de graxa, no ruído da gráfica imprimindo um jornal -, pode entender essa paixão.

A paixão de apurar e escrever todos os dias as matérias do jornal que estará nas bancas no dia seguinte. A responsabilidade de retratar uma cidade, seus habitantes, seus costumes.
Também homenagear cidadãos, descobrir personagens, revelar tantos outros que passaram a amar a cidade e aqui resolveram morar.

Mostrar também as mazelas e belezas da nossa cidade. É isso que fazemos todos os dias, além de buscar respostas para as questões levantadas pelo nosso povo, suas demandas e desejos.

Jornalismo é também revelar aquilo que alguém não quer ver revelado, às vezes por razões discutíveis. Todo o resto é publicidade, já dizia George Orwell, quando se fala de jornalismo político, que também se faz necessário, principalmente em tempos complicados para toda a imprensa, como agora.

Aqui, se faz jornalismo com seriedade. Nos alegra divulgar ações políticas positivas, e nos entristece, da mesma forma, denunciar o lado negativo e eventualmente ações equivocadas. Afinal, um jornal deve refletir a sua comunidade. 

E aí cabe a nós, a imprensa, em sua inequívoca missão, traduzir a insatifação da sociedade, quando frustrada em seus anseios.

É preciso, temos plena consciência disso, não perder jamais a humildade para ouvir a população, ter uma conexão direta com ela: receber críticas e estimular, cada vez mais, uma proximidade entre nós e o cidadão. Dar o justo valor às suas queixas e oferecer nossas páginas sempre que for necessário.

Qualquer sociedade, em qualquer lugar do mundo, valoriza o seu veículo de informação. Portanto, defendemos que se dê o devido valor ao nosso A VOZ DA SERRA. Nossa comunidade reconhece em suas páginas, a sua história e a de sua cidade. Somos seu espelho. Somos a memória de tempos idos que nele estão e estarão. Para a posteridade. Para as gerações que virão.

Enfrentamos a velocidade das notícias divulgadas na internet e nas redes sociais, a proliferação de blogs de notícias, da única maneira que importa: como um jornal honesto.

As notícias precisam ir além, e assim temos feito. Abrindo espaços para o contraditório, para outras opiniões. Desvendando todos os aspectos das notícias, para que não restem dúvidas quanto ao nosso compromisso de informar. Só assim se mantém a credibilidade.

Esta é a missão que herdei. Trazer o nome da família Ventura, tradição em jornalismo até os dias de hoje.

Seis anos se passaram desde que assumi. Caminhamos para 10 mil edições e para 75 anos de existência.

Somos um time que acredita, firmemente, em tudo isso. O que mais posso dizer? Que continuo completamente fascinada pelas palavras, pelas frases, pelo conteúdo, pelas manchetes, e sigo obstinada em bem informar, privilegiando sempre os acontecimentos de nosso município.

O jornal é nossa vida. 

Viva Américo, Viva Laercio, Viva Nova Friburgo, terra adorada. 

Viva A VOZ DA SERRA, em seus 74 anos, essa Voz que não se cala e que cada vez vai mais longe: da Serra para o mundo!

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