PESQUISA feita com 2 mil pessoas em todo o país, sobre indicadores e de alfabetização funcional revela que apenas 28% dos brasileiros entre 15 e 64 anos são plenamente alfabetizados, ou seja, somente um quarto da população brasileira nesta faixa de idade consegue ler e interpretar textos corretamente. Mau sinal para quem precisa crescer e se desenvolver.
O RESULTADO, mais uma vez, conduz ao raciocínio lógico e irrefutável dos benefícios que somente a educação poderá dar ao país para mantê-lo em desenvolvimento. Por mais que os governantes encham o peito com o ufanismo das verbas para a educação, ainda falta muito para o país sair desta incômoda posição. Os resultados até agora são insatisfatórios.
AS POLÍTICAS públicas para a educação brasileira, mais especificamente nos governos FHC e Lula foram muito bem recebidas, porém não a ponto de significar uma melhoria de sua qualidade. Numericamente os dados educacionais apresentados pelas autoridades são animadores, porém, na prática, a realidade é outra. Trata-se de muito pouco para um país com uma problemática educacional gigantesca.
O ESTADO do Rio tem avançado em inúmeros setores educacionais e a aproximação com o governo federal auxilia bastante. O governador Sérgio Cabral tem destinado verbas para a educação, beneficiando todos os municípios, notadamente os do interior, dentro de uma política de valorização de cidades que até então viviam à margem do desenvolvimento educacional. A inclusão digital torna-se realidade; os programas de formação profissional do magistério ampliam a qualificação do professor; os estímulos de integração comunitária são muitos.
O MUNICÍPIO, por seu lado, tem feito grande trabalho na valorização do ensino público, inclusive fomentando atividades extracurriculares, como a Oficina Escola de Arte de Nova Friburgo. Contudo, apesar de tantos avanços, ainda é preciso preparar os jovens com uma educação mais qualificada. Sabe-se que a evolução dos indicadores sociais é lenta.
O ÍNDICE DE Desenvolvimento Humano (IDH) brasileiro não mostrou avanço expressivo numa lista de 177 países. É preciso fazer mais, pois sem um ensino que responda às expectativas dos alunos e à realidade sócioeconômica do planeta o nosso desempenho continuará baixo.
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