O relatório do Conselho de Controle das Atividades Financeiras (Coaf) que apontou movimentação financeira atípica do ex-assessor do deputado estadual e senador eleito Flávio Bolsonaro (PSL) também mencionou auxiliares de outros 20 deputados da Alerj. Entre eles foram citados, equivocadamente, o parlamentar friburguense Wanderson Nogueira (Psol), conforme a própria Folha de S. Paulo reconheceu mais tarde.
No relatório divulgado pelo Coaf constava que Wanderson também teria uma assessora que teria realizado movimentações bancárias suspeitas. O deputado garante que Ana Cristina Lopes do Carmo Lins nunca foi nomeada em seu gabinete.
A confusão, segundo o deputado explicou à coluna do Massimo, se deu pelo fato de o Coaf não ter feito uma apuração correta. Ele conta que a Alerj publicou equivocadamente a nomeação de Ana Cristina em seu gabinete em 4 de fevereiro de 2015 e fez a correção no dia 25 de março de 2015, com a republicação do ato 1261/2015 que nomeia a funcionária no gabinete da deputada estadual Márcia Jeovani.
Wanderson Nogueira sustenta que sequer conhece a funcionária e recebeu a notícia publicada pela Folha com “muita estranheza” e comentou: “É no mínimo desconfortável ver meu nome nessa lista da qual não faço parte. Não há nenhuma relação minha e de assessores nomeados em meu gabinete com movimentações bancárias ilícitas. As provas documentais são óbvias e o mínimo de apuração levaria a elas”, disse Wanderson.
O gabinete do deputado já está tomando medidas junto às autoridades competentes para esclarecer que é um grave equívoco colocar o parlamentar nessa lista. Possíveis lesões à honra de Wanderson estão sendo analisadas pelos advogados para as devidas providências judiciais.
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