Os apreciadores da sétima arte tiveram uma programação intensa na última semana com a sétima edição do Festival Internacional de Cinema Socioambiental de Nova Friburgo (Fricine), que terminou no domingo, 25. Além de seis curtas metragens exibidos Associação Comercial e Industrial (Acianf), na Oficina Escola de Artes foi apresentado o documentário experimental "Um jardim singular", com a participação da diretora Mônica Klems, que prestigiou o Fricine. O documentário "Poema imperfeito", de Zulmira Coimbra, estreiou também no Fricine, seguido do longa-metragem de Heloísa Passos: "Construindo pontes", filme que o prêmio de melhor longa-metragem no prestigiado Festival Internacional de Cinema Ambiental (Fica).
O Fricine também promoveu vários debates, entre elas, o painel sobre a WEB Serie Nomad 7, além de discussões sobre o projeto e sua produção com o diretor Flávio Langoni e os produtores Lívia Pinaud e Luciano Santos. Também foram exibidos dois longas-metragens "Krenak", de Rogério Corrêa, e "Fernando", de Igor Angelkorte, Júlia Ariani e Paula Vilela. O toque internacional foi dado por uma animação iraniana e um média-metragem da Romênia, respectivamente dos diretores Ali Zare Ghanatnowi e Vlad Sacaleanu e Lise Hendrix.
A exibição de "Fernando" atraiu um grande público ao antigo Tribunal do Júri, do antigo Fórum Júlio Zamith, onde hoje funciona a Oficina Escola de Artes. “Em meio ao público tivemos a presença do seu talentosíssimo protagonista e dos três diretores do longa-metragem”, destacou o organizador do Fricine, Pedro Cavalcanti. Ele lembra que o festival também marcou presença na rede estadual de ensino as exibições de "Poema Imperfeito"," Canção de Ninar para mãe e filho", e "Pet Man", no Centro Educacional de Jovens e Adultos (Ceja), e no Colégio Estadual João Bazet, com a condução do professor Manoel Espedito, que vem estendendo o FriCine ao ambiente escolar, proporcionando aos alunos maior intimidade com a mágica linguagem do cinema.
A Estação Livre (antiga rodoviária urbana, na Praça Getúlio Vargas), não ficou fora da programação e sediou projeções de curtas e médias-metragens, sempre das 18h30 às 20h30. No encerramento do festival, André Bohrer e Janaína Botelho, contaram ao público detalhes da trajetória e pesquisa do documentário "Para onde vão as águas de Nova Friburgo”.
Os premiados
A mostra competitiva premiou o melhor filme, o melhor longa, média e curta-metragem, pelo voto do juri oficial: “Krenak”, documentário de Rogério Corrêa, filme brasileiro de 74 minutos, produzido em 2017: que também foi também o melhor longa-metragem e "Um poema imperfeito", documentário de Zulmira Coimbra, selecionado como o melhor média-metragem, com a duração de 40 minutos e produzido em 2018. O melhor curta foi o “Fantasia de índio”, de Manuela Andrade documentário produzido em 2017, com a duração de 18 minutos. Outro documentário de 71 minutos, “Fernando”, foi eleito o melhor Filme do Fricine pelo voto popular. A direção é de Igor Angelkorte, Julia Ariani e Paula Vilela, e foi produzido em 2017. Na categoria melhor filme regional, foi premiado o documentário “O Poeta de Lumiar, de 22 minutos, dirigido por Pedro Kiua.
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