A criação de vagas com carteira assinada desacelerou em Nova Friburgo em outubro, segundo o Cadastro Geral de Empregados e Desempregados do Ministério do Trabalho (Caged), divulgado na última quarta-feira, 21, pelo Ministério do Trabalho. A cidade abriu 1.528 postos de trabalho e fechou 1.487, gerando somente 41 vagas. Apesar de positivo, esse é o pior resultado para o mês de outubro nos últimos três anos.
O setor de serviços teve o melhor desempenho ao criar 86 oportunidades. Já comércio e indústria geraram apenas dez vagas e nove vagas, respectivamente, resultado aquém do esperado para o mês em que costuma ocorrer contratações temporárias para as festas de fim de ano. A administração pública abriu oito oportunidades. Já a construção civil fechou 66 postos de trabalho no mês passado.
De acordo com o Caged, a geração de empregos formais em outubro deste ano foi pior do que o mesmo período de 2017, quando se criou 112 vagas. Outubro de 2016 gerou 51 postos de trabalho, dez vagas a mais que outubro de 2018. No acumulado deste ano, contudo, Friburgo tem saldo positivo de 605 novos empregos com carteira. É o melhor resultado desde 2014, período pré-crise financeira.
Queda no estado e no país
No estado do Rio e no Brasil o emprego formal também recuou. Foram fechados no Rio de Janeiro 847 postos de trabalho, sobretudo, no setor de serviços e na indústria. Houve 91.565 admissões contra 92.412 demissões. Em setembro, abriu 7.944, depois de três meses fechando vagas. No acumulado do ano, porém, o saldo é positivo (+5.539), informou o Ministério do Trabalho.
Já no país, apesar do bom desempenho do setor de serviços e do aquecimento do comércio próximo do fim do ano, a criação de empregos com carteira assinada desacelerou em outubro. Foram criados 57.733 postos formais de trabalho no último mês, número 24,6% inferior às 76.599 vagas abertas no mesmo mês do ano passado.
Mesmo com a desaceleração, a criação de empregos é a segunda melhor registrada desde outubro de 2013, quando as admissões tinham superado as dispensas em 94.893. Em outubro de 2014, 2015 e 2016, o saldo tinha ficado negativo, com as empresas demitindo mais do que contratando. A criação de empregos totaliza 790.579 de janeiro a outubro, alta de 2,09% em relação ao mesmo período de 2017.
Na divisão por estados, as maiores variações positivas no saldo de emprego ocorreram em São Paulo (13.088 postos), Santa Catarina (9.743), no Rio Grande do Sul (9.319) e Paraná (6.937). Quatro estados demitiram mais do que contrataram: Goiás (-3.565 vagas), Pernambuco (-1.330), Rio de Janeiro (-847) e Rondônia (-374).
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