Devido ao tempo ainda estável, a Defesa Civil de Nova Friburgo informa que o município continua em estágio de atenção. Em 24 horas, entre as 9h desta terça-feira, 20, e as 9h desta quarta, 21, o volume registrado de chuva foi de 30, 61 milímetros, sendo a máxima em São Pedro da Serra e a mínima, na Ponte da Saudade.
Neste período foram registradas seis ocorrências, de baixa gravidade: alagamento de uma casa no Parque São Clemente; afundamento de piso no Cônego; vistoria em muro de contenção, por apresentar risco de queda, em Olaria; queda de veículo em ribanceira atingindo residência; em Córrego Dantas; queda de barreira no Cascatinha; vistoria em apartamento decorrente de infiltração, no Vila Nova.
Não há desalojados nem desabrigados.
Nova Friburgo entrou em estágio de atenção na manhã de terça, 20. Das 9h de segunda-feira, 19, às 9h de terça choveu, em média, cerca de 35,25 milímetros. Toda a Região Serrana do Rio está sob risco de deslizamentos.
A Defesa Civil pede aos moradores de áreas consideradas de risco em Friburgo que fiquem atentos aos alertas meteorológicos e se coloca à disposição da população através do número 199 para casos de emergências.
De acordo com o Instituto Nacional de Meteorologia (Inmet), a previsão para o resto do dia é de chuva, com temperaturas variando entre 18 e 25 graus. E o tempo continua instável para os próximos dias, com previsão de pancadas de chuva até o próximo sábado, 24, conforme o modelo numérico do instituto.
Outros institutos também prevêem chuvas para os próximos dias. O Cptec/Inpe prevê chuvas pelo menos até 30 de novembro, enquanto o site Wheather Channel prevê chuvas e até tempestades pelo menos até 4 de dezembro.
O mau tempo, de acordo com o Inmet, é provocado por uma Zona de Convergência Intertropical sobre o Atlântico, com atividade de fraca a moderada. Este sistema provoca áreas de instabilidades em partes da Venezuela, da Colômbia, do Equador, do Peru, da Bolívia e do Brasil. A frente fria, com atividade de moderada a forte, atua desde o litoral de São Paulo, prosseguindo pelo Oceano Atlântico até a área de baixa pressão no litoral do Rio de Janeiro. Esses dois sistemas - frente fria e baixa pressão - criam um canal de umidade na Região Sudeste.
Deixe o seu comentário