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“Ler, escrever, compreender” – É assim que o Caderno Z nos convida para celebrarmos o Dia Mundial da Alfabetização, 8 de setembro. O fantástico mundo da Educação se abre para os leitores como uma caixinha de surpresas e a professora Inahiara Venâncio nos comove em seus depoimentos. Com “uma vida dedicada à alfabetização”, entre sorrisos e abraços de seus pequenos, “Iaiá”, como é chamada, confessa – “Amo o que faço, amo alfabetizar”. Esse é o segredo do magistério e sua maior ferramenta de trabalho – o amor. Outra expressiva forma de amor é o trabalho desenvolvido pela EJA, formando jovens e adultos que perderam as chances de estudo.

Dulcelene Madriaga conta que na roça não tinha quem pudesse dizer que “estudar era importante” e somente há três anos, ela resolveu dar uma virada na vida. Lúcia de Fátima, agora com os filhos criados, também procurou a EJA e garante – “Quando a gente sabe ler e escrever, se sente livre”. É, sem duvida, “uma missão apaixonante” como destaca Inahiara. O conhecimento empolga e na Estante Mágica “mais de 250 mil crianças publicaram o próprio livro, gratuitamente”. Vale conferir os detalhes do projeto. O Colégio Nossa Senhora das Dores completa 125 anos e o sucesso de todo o trabalho é unir tradição e modernidade, garantindo a qualidade de ensino. Parabéns! Em “Sobre Rodas”, o professor Madeira viaja num texto fascinante, em alto estilo, contornando o percurso do Rio de Janeiro a Bogotá, numa viagem de deixar muita curiosidade – 15 mil quilômetros, passando por 150 cidades, por quatro países. Tudo isso por um precinho incrível – R$ 1.300. Quem se habilita?

O feriado de 7 de setembro é uma parada. Sob o céu azul friburguense, melhor ainda. A Alberto Braune vira o palco de grandes desfiles e o povo festeja a Independência sonhando com a própria liberdade. Outra data importante é 15 de setembro – Dia do Cliente. O coordenador do Procon, Alexsandro Gabetta, destaca que o órgão já prestou este ano 2.477 atendimentos e a margem de resolutividades é de 85%.

Ana Borges entrevista duas ilustres integrantes do Legislativo – Wanderleia Lima e Nazareth Catharina. Perguntadas sobre como avaliam o “fato de mulher não votar em mulher”, as duas acreditam que isso não seja uma regra. Sobre o índice de eleitores indecisos e desacreditados, as vereadoras atribuem o desinteresse ao atual cenário de corrupção em que se encontra o país. Em destaque na Fundação D.João VI (Praça Getúlio Vargas) a exposição “De 1978 a 2018 – a Aliança Francesa em Nova Friburgo”. O evento se junta às comemorações dos 40 anos da Aliança aqui na cidade. Vamos festejar. Allons Chanter, pessoal! Ex-aluna, eu tenho planos de voltar às aulas.

“A Fábrica de Filó vendida a capitalistas da Europa”. A notícia alarmante está em “Há 50 Anos”. O motivo da venda fora “o violento progresso de Nova Friburgo, repercutindo no Brasil inteiro, pois a cidade era uma das atrações da América do Sul”. De lá pra cá são passados cinquenta anos. O Brasil mudou, não somos mais os mesmos, nem a cidade estacionou no pódio. Só nos resta retomar o prestígio de outrora.

Enquanto aplaudimos o sucesso dos alfabetizadores, o Índice de Desenvolvimento da Educação Básica (Ideb) divulgou resultados sobre o desempenho em 2017, onde nosso município está em 10ª posição na classificação de maior pontuação no estado. Mesmo sem ter alcançado a meta esperada, o secretário municipal de Educação, Renato Satyro está otimista e ressalta, entre outras afirmativas – “... precisamos focar no fluxo escolar para que consigamos aumentar a nossa média e atingir nossas metas”.

O Pinçado de David Massena vem na horinha de fechar o texto - “Compra-se o que tem preço. O que tem valor, conquista-se”. E a grande conquista, de valor inestimável é justamente a Educação, na capacidade de edificar um mundo melhor. Uma passadinha no saguão da Prefeitura e a Exposição de Pintura dos alunos da Escola Neusa Brizola confirma a tese do pinçado. Avante, Educação. O ideal compensa!