Nascido em 3 de maio de 1949, com mais de 40 anos de atuação na área de comunicação, desde sua graduação na década de 1970, na Universidade Federal Fluminense (UFF), o jornalista Antônio Fernando de Carvalho Silva,passou por diversas redações no Rio antes de se radicar em Salvador, na Bahia, em 1980. Na capital baiana, ele foi repórter, redator e editor, entre outras funções, ao longo de quase 20 anos, no jornal A Tarde, do Grupo A Tarde, diário fundado em 1912, e que se mantém até hoje como o principal veículo da mídia impressa do estado.
O jornalista também exerceu a profissão na assessoria de imprensa da Pronor Petroquímica S.A. (Polo Camaçari/BA). De volta a Nova Friburgo, na década de 1990, foi convidado pelo então diretor de A VOZ DA SERRA, Laercio Ventura, para assumir a editoria de Política do jornal, onde criou as colunas Atos e Relatos, e Bastidores da Política. Aqui permaneceu ao longo de 25 anos.
Em 2013, ocasião do falecimento do patrono do jornal, a atual diretora Adriana Ventura, apesar de muitas mudanças feitas, não pensou duas vezes em pedir que “Toninho” continuasse a fazer parte de sua equipe. Ultimamente ele atuava como colaborador e, entre idas e vindas ao hospital para tratamento da saúde, nos brindava com seus textos. Nos últimos anos, o veterano jornalista mantinha um blog pessoal - o Blog do Antônio Fernando - e era também o responsável pelos editoriais de A VOZ DA SERRA e pelas colunas Radar (caderno principal) e Impressões (Caderno Z).
Nosso querido amigo e colega Antônio Fernando não resistiu às complicações decorrentes de uma cirurgia gastrointestinal, e faleceu na madrugada do último domingo, 19, no Hospital São Lucas, aos 69 anos. O velório foi realizado no Memorial SAF e o sepultamento, no Cemitério Luterano, na tarde do mesmo dia. Ele deixa a mulher, Izabel Cristina, dois filhos, Juliano e Marcelo, e uma neta, Manuela. Profundamente entristecida, a direção e toda a equipe de A VOZ DA SERRA se solidariza com a família de Antônio Fernando, neste momento doloroso e difícil.
Antônio Fernando, por seu filho Juliano
“Ele sempre foi um pai amoroso. As lembranças boas são inúmeras e sua falta já está sendo sentida por nós. Nos últimos quatro anos, ele tinha uma nova paixão: a neta Manuela, com quem nesse curto período pôde criar uma linda relação baseada no amor, cuidados mútuos e brincadeiras, pela internet, pois a distância nunca o impediu do contato diário. Uma pena não ter tido mais tempo para curtir o "vovô Antônio"... Sentiremos eternas saudades.”
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