Colunas
Nova Friburgo foi sede do Seminário de Bancos
Edição 11 e 12 de agosto de 1968
Manchete:
- Nova Friburgo foi sede do Seminário de Bancos e Instituições de Assistência Técnico-econômica à Agricultura: O conclave, promovido pelo Banco Central do Brasil, dirigido pelo dinâmico dr. Ary Burguer, funcionou sob o patrocínio do Banco do Estado do Rio de Janeiro. Mais de uma e meia centena de convencionais, representando órgãos destinados aos seus estudos, planejamentos e assistência técnica e financeira à lavoura, defenderam importantíssimas teses de interesse dos que cuidam da produção e pecuária. Perfeita a organização e funcionamento da grande assembleia que estiveram inteiramente a cargo do Berg.
Pílulas:
Com as formalidades de estilo e honrosa presença do presidente da Assembleia Legislativa do Estado do Rio, toma posse a nova diretoria da Academia Friburguense de Letras, que terá como presidente o professor Messias de Moraes Teixeira.
Na Praça Presidente Getúlio Vargas – defronte ao Galera Bar, que é o ponto da elite friburguense - existe um chafariz profundamente vergonhoso para a cidade. Concebido e executado na administração mais avacalhada de todos os tempos, o monstrengo constitui a mais contundente prova de uma engenharia falida, de um governo que fica otimamente retratado por aquela obra que assombra os transeuntes e faz corar os que se interessam pela terra friburguense.
Segundo o informativo da Prefeitura foi inaugurada no 3º distrito uma ponte entre a barra do Bengala e Riograndina com 26 metros de vão, para trânsito de pedestres e animais. Outra obra inaugurada na terra dos prestigiados Mathias Borges e Albertino Vasconcellos, foi a galeria de esgotos na Rua Jacyra dos Santos Borges, com cerca de 300 metros. A imprensa não teve ciência de nada. O azar não foi nosso.
Está na Câmara Municipal um projeto, que proíbe na área urbana do município, qualquer cortejo fúnebre a pé. Parece-nos, que falece a autoridade ao governo para exigência, embora se trate de medida reclamada por alguns. No mesmo projeto existem determinações para locais de cerimônias religiosas, o que também ao nosso ver, representa ilegalidade. Pode a prefeitura impedir celebrações de atos religiosos em locais privados, escolhidos pelos sacerdotes, grupos ou ainda por organizações?
Quem estiver pensando que alguém está blefando em matéria de conseguir com que Friburgo seja dotado, o mais breve possível de aparelhagem repetidora de perfeitos som e imagem de televisão, vai ver com quantos paus se faz uma cangalha. A coisa vai começar a render.
Sociais
AVS registra os aniversários de: Emília Gandur (11), Custódia Kunzel, José Amélio, Jaine Campos, Alvarino Bessa, Adelino Valente (12), Bernardino Vieira, Dermeval Barbosa Moreira, Alba Cortez, Lafayete Bravo Filho (13), Ricardo Alves, José Carlos Cordeiro (14), Monsenhor José Antônio Teixeira (15), Eliana Yunes (16), Dorotéia Queiroz (17).
Aniversário do vice-prefeito
Estará aniversariando na próxima terça-feira, 13, o vice-prefeito Lafayete Bravo Filho, líder político, com atuação maior em Conselheiro Paulino – 6º distrito do nosso município. O natalício do prestante e prestigiado homem do governo que foi eleito na legenda do MDB, sendo companheiro de chapa do Dr. Amâncio de Azevedo, repercute significativamente nos altos escalões da sociedade e da política partidária friburguense, ecoando em outros setores, da vida pública do Estado do Rio. Os que fazem “A VOZ DA SERRA”, levam abraços e votos de perene alegria ao nataliciante.
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- Em “Nova Friburgo na Sociedade”, W. Robson assina “Rosário da omissão”. “Espanta-nos a cara surpreendente de certa imprensa carioca, ante o discutido Manifesto Episcopal. Estranhamos os ares apalermados de alguns escribas com o pronunciamento eclesiástico, que classificam de um pecado mortal a própria hierarquia da Igreja. Para eles o citado documento, nada mais é do que um pastorio de desgraça que faz proselitismo, mas não conduz as soluções. Visivelmente irritados, afirmam numa só tônica que o lugar do padre é no altar. Não o admite nos coretos das praças públicas ao invés dos púlpitos: não o tolera tendo as mãos a Constituição em lugar da Bíblia: não o perdoa frente as passeatas estudantis, só o aceitando frente as respeitosas profissões. Não entraremos no mérito ou demérito do teor do Manifesto em causa, que, para muitos, não passa de um documento ditado pela voz do diabo e já para outros, a mais oportuna defesa dos direitos humanos, vinculados ao espírito do Cristianismo”.
- João Batista da Silva assina “Retalhos. “Telefone... Um gozador da Gazeta de Notícias (?) pretendeu deslustrar o nosso Legislativo, ao reclamar da redução do número permissível de telefonemas gratuitos. O ilustre esqueceu-se de que este negócio de tarifas e condições é com o governo federal, via Contel, que manda e desmanda, a seu inteiro sabor. A própria concessionária, no caso da redução, surpreendeu-se com a dádiva, já que não havia solicitado, segundo informações a vereadores. Desconfiamos que, por trás da tentativa de desmoralizar o legislativo e a empresa, esta, modelo de organização particular, pode existir o propósito de colocar em ridículo aqueles órgãos em benefício e para ser agradável aos que desejam suprimir a iniciativa privada, especialmente, como no caso da nossa empresa telefônica, quando seus serviços são de nível elevado”.
Há 50 anos
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