EXISTEM muitas formas de se demonstrar a riqueza de uma nação através de índices e fatores. A mais comum é o Produto Interno Bruto, o conhecido PIB. Porém, no pequeno país chamado Butão, encravado entre a India e a China, foi desenhado um novo modelo para demonstrar a matemática da riqueza humana – a Felicidade Interna Bruta.
DENTRE OS diversos fatores que compõem a FIB daquela população está o respeito ao meio ambiente como determinante para a felicidade da nação. Se o modelo daquela monarquia fosse estendido aos demais países do mundo, através de organismos consensuais, como a ONU, a questão ambiental do planeta poderia ter outros rumos.
PORÉM, NÃO estamos no Butão e muito menos conseguimos superar as dificuldades naturais de um país em desenvolvimento frente à grandeza de seus recursos naturais. A ganância, o mercantilismo e a busca por lucro a qualquer custo têm feito do meio ambiente uma de suas vítimas preferidas.
NESTE DIA 5 de junho, o lamento e as críticas são as mesmas de anos anteriores, estão na boca dos ambientalistas como um texto decorado, sem que alguma coisa tenha sido feito para estancar e minimizar os impactos ao meio ambiente. Ao contrário do que dizem os governantes, a situação vem piorando e as consequências fogem aos limites de seus governos.
FRIBURGO, a exemplo de muitas cidades, possui uma cobertura vegetal privilegiada de Mata Atlântica, compatível com as vocações sociais e econômicas do município, como o turismo e a educação, o comércio e a própria indústria. Manter a harmonia em defesa do meio ambiente é, pois, o desafio de todos nós.
A VOZ DA SERRA tem um pacto estabelecido a favor do meio ambiente friburguense. Através de nossas edições abrimos espaço para a Mata Atlântica friburguense, nos posicionamos contrários a iniciativas que coloquem em risco este patrimônio verde, defendemos as atitudes que venham a contribuir com a preservação ambiental e também prestigiamos democraticamente as organizações públicas e não governamentais que defendem a causa ambiental.
DA MESMA forma, criticamos aqueles que não buscam soluções capazes de aplacar a ganância e a desigualdade social com medidas ecologicamente corretas de se viver em comunidade. Neste Dia do Meio Ambiente, mais do que nunca, devemos estar atentos aos que não pensam com a grandeza mundial do tema e nem agem localmente para atingir a sonhada riqueza, a Felicidade Interna Bruta. O verde é de todos nós.
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