Os postos de saúde de Nova Friburgo abriram a vacinação contra gripe para toda a população. Enquanto houver estoque, qualquer pessoa poderá ser imunizada, desde que não tenha contra-indicação médica, com a dose que combate os três subtipos de gripe que mais circulam no inverno: A/H1N1, A/H3N2 e Influenza B. A medida foi adotada pela Secretaria de Saúde na última sexta-feira, 22, após o encerramento da 20ª Campanha Nacional, e supera a orientação do Ministério da Saúde, que divulgou nesta segunda-feira, 25, a permissão para vacinação de crianças de 5 a 9 anos e adultos entre 50 e 59 anos para todos os postos que ainda possuem estoque.
A ampliação feita no município se dá pelo resultado positivo obtido na campanha. Segundo a Secretaria de Saúde, 95% do público-alvo, onde estão incluídos idosos, mulheres até 45 dias após o parto, doentes crônicos com autorização médica e profissionais de saúde, foram imunizadas. A exceção são as gestantes e crianças até 5 anos, cuja média atingiu 75% da meta. Ainda de acordo com a pasta, essa estatística corresponde a aproximadamente 40 mil pessoas, sendo destas sete mil doentes crônicos.
Além disso, mesmo com a liberação das doses em estoque, a secretaria ressalta que a dose da vacina para as crianças que tomaram apenas primeira está reservada, destacando que é necessário o retorno à unidade de saúde para a segunda dose.
No município a rotina de vacinação segue nos postos Sylvio Henrique Braune (Suspiro), Waldir Costa (Conselheiro Paulino) e Tunney Kassuga (Olaria) de segunda à sexta-feira, das 8h às 16h; na Unidade Básica de Saúde José Copertino Nogueira (São Geraldo) nas terças e quintas-feiras, das 8h às 16h; e na Unidade Básica de Saúde Ariosto Bento de Mello (Cordoeira) de terças a sexta-feira, das 8h às 16h.
Prorrogada duas vezes, devido à baixa procura pelo público-alvo, a campanha nacional terminou oficialmente nesta sexta-feira, 22. De acordo com o Ministério da Saúde, a cobertura no Estado do Rio de Janeiro foi de 65% do público-alvo esperado. Em nota oficial, o governo anunciou que entre os grupos, a maior cobertura vacinal ficou entre os indígenas (136%), seguidos por professores (85%), mulheres com até 45 dias após o parto (82%), trabalhadores da área de saúde (75%), idosos (72%), gestantes (54%) e crianças (42%).
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