O GOVERNO estadual está investindo maciçamente na área da informática com a implantação de diversos serviços ligados à internet na Baixada Fluminense, disponibilizando o acesso a quem até então vivia no ‘analfabetismo digital’. É meta do governo do Rio adotar o modelo em todos os municípios até meados do próximo ano, uma promessa que não deve ser esquecida pelos cidadãos do interior.
O AVANÇO tecnológico, do qual a população de baixa renda ficou longe da rede, pode agora ser compensado com a democratização das comunicações. Recentemente, professores ganharam laptops do governador Sergio Cabral. Agora, a proposta é atingir os alunos das escolas públicas, que também teriam o seu.
JÁ EXISTEM propostas para a criação de uma linha de financiamento para as prefeituras, para que elas possam comprar um laptop para alunos das redes municipal e estadual. Tal medida impulsionaria a educação, garantindo a sonhada qualidade no ensino. E não é só. O seu uso amplia-se em todas as atividades e a formação profissional deve acompanhar esta crescente evolução.
O SONHO digital, embora real em muitas cidades, ainda não foi devidamente implantado em Nova Friburgo. A falta de políticas de inclusão digital, em nível municipal, não tem favorecido a população, que dispõe de poucos telecentros, virando-se nas lans houses que se espalham na cidade, porém muitas vezes inatingíveis, caras e insuficientes para suprir a demanda no município.
O MERCADO de produtos eletrônicos estará sempre em alta, tendo em vista a multiplicidade de produtos ofertados à população. Contudo, apesar dos avanços, não conseguimos estabelecer uma rede de serviços confiável, procurando oferecer um atendimento rápido e eficiente. Infelizmente, a tecnologia avançou, mas a grande malha de assistência técnica não evoluiu.
PARA UMA cidade com o perfil educacional que tem, com universidades públicas e centros de formação tecnológica, já era hora de existir em Nova Friburgo uma rede de assistência técnica compatível com a sua necessidade. Para muitos, a tecnologia chegou em boa hora, mas a sua segurança é posta em xeque devido à rede de serviços que é oferecida. Sem ela, muitos equipamentos viram ‘elefantes brancos’ nas mãos dos consumidores, configurando-se num novo desafio para a democratização da informação.
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