TIMIDAMENTE, começa a ser preparada a campanha dos candidatos a cargos eletivos com a proximidade do período eleitoral e a propaganda oficial nos meios de comunicação. Em poucos meses, os candidatos à sucessão do governador Luiz Fernando Pezão pretendem mostrar como governarão nos próximos quatro anos. A matemática é complicada, pois deixa mais dúvidas no ar que as prováveis propostas apresentadas aos eleitores.
ESBARRAM os pretensos candidatos num sério problema estrutural intrínseco a todos os governos – dinheiro. Como cumprir as promessas do palanque se todos, indistintamente, conviverão com um orçamento que não dá margens a investimentos, pois está comprometido por verbas específicas que mal dão para pagar todas as contas do mês? Ilusão dizer que o dinheiro aparecerá, principalmente porque o país vive um de seus piores momentos econômicos.
PARA FAZER, não basta saber, é preciso estabelecer bases sólidas para que o trabalho seja bem feito e cumpra a sua função social. Tudo, evidentemente, com pouco dinheiro. Afinal, não temos royalties, nem muita representação política capaz de sensibilizar os cofres de Brasília para o Estado do Rio de Janeiro. Nem só de obra do PAC conseguiremos sair da inércia para o desenvolvimento desejado por todos os fluminenses.
NOVA FRIBURGO assim como as demais cidades brasileiras, não vive a expectativa do crescimento industrial, principalmente com os minguados investimentos federais. É preciso inovar e renovar para que as soluções estejam em consonância com todo o crescimento regional. E os candidatos não podem deixar de enxergar esta dura realidade.
NÃO BASTA para a cidade tão somente a obra pontual, a construção monumental ou a transparência na gestão pública. É preciso saber o que fazer com o dinheiro, e bem, com muita criatividade, pois os tempos não permitem grandes extravagâncias, nem apenas o arroz com feijão. É preciso muito mais que promessa. Este é o desafio.
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