PARTE I - Desfile militar
Os militares vão abrir o grande desfile. Começa às 8h com o hasteamento das bandeiras em frente à Prefeitura de Nova Friburgo. A centenária banda Campesina Friburguense executará os Hinos Nacional e Municipal, e, em seguida, o prefeito Renato Bravo passará as tropas em revista.
A tropa do Sanatório Naval, da Marinha do Brasil, abrirá o desfile ao longo da Avenida Alberto Braune, seguida pelo Tiro de Guerra do Exército, pelo 11º Batalhão de Polícia Militar, pelo 6º Grupamento de Bombeiro Militares, pela Defesa Civil e pela Guarda Municipal. O encerramento será feito pela Real Banda Euterpe Friburguense. A seguir, começa o desfile temático.
Prólogo
Os suíços fugiam da fome. O Monte Tambora entrou em erupção, na Indonésia, e acarretou dias sem luz. A maior erupção vulcânica da história matou dezenas de milhares de pessoas e as cinzas sufocaram as colheitas ao redor do planeta. O domínio napoleônico demarcava dias tiranos. A Europa padecia e não mais vislumbrava o horizonte.
Vinham de Fribourg, Berna, Valais, Vaud, Neuchâtel, Genebra, Aargau, Solothurn, Lucerna e Schwyz. Os 1.617 que conseguiram chegar a terras brasileiras nos precários navios que os trouxeram, entre 1818 e 1819, traziam na bagagem a esperança de dias melhores. Encontraram uma região assolada pela malária, e fundaram a primeira colônia. O recomeço dos suíços estava no Morro Queimado.
Quem desfila
Horário: 9h
- Associação de Motociclistas de Nova Friburgo (Amonf) e motoclubes Águias Stradeiras, Amigos da Serra, Águias de Cristo, Amigos do Gripp, Caledônia, Dragões da Serra, Gaviões do Asfalto, Jaguar do Asfalto, Latitude 22, Moto Amigos Bikers, Olhos Vivos, Ralei Pra Ter, Somos Livres, Steel Goose
PARTE 2 - Desfile temático
1º ato (1800-1850) - “Gênesis – Todos Os Povos Num Só”
No Morro Queimado, pulsava a vida das tribos Puris e Coroados. Negros, tropeiros e portugueses rodeavam as terras de cá, à procura de ouro. As atribulações políticas e os fenômenos naturais da Europa acarretaram a vinda da Corte Real para o Brasil. Tal acontecimento abriu as portas para o Novo Mundo e recebeu os imigrantes. O povo suíço embarcou rumo ao Brasil sob a promessa de dias melhores. Um dos navios da frota, o Urania, enfrentou grande desafio em alto-mar. Tanto no mar, quanto na terra foram dias de fé e coragem. Apesar das adversidades, o povo suíço, com sua determinação, ergueu os primeiros alicerces da nossa cidade.
Com o grito da Independência e a instauração do Império em 1822, nomes como o de D. Pedro I e Maria Leopoldina da Áustria entraram para a História do nosso país. Alguns anos depois, Dom Pedro daria lugar à Regência Militar, que, por sua vez, aguardaria a maioridade de Pedro II para que assumisse o trono. Dom Pedro I assumiu o controle deste “navio continental”, então independente, e arquitetou a vinda dos alemães para o Brasil.
Com os alemães, vieram os luteranos, que instalaram sua igreja e se opuseram de maneira enérgica contra o sistema escravocrata. Os negros, por sua vez, também exerceram forte influência com suas culturas. Kizomba! Nova Friburgo se estabelece como epicentro de muitos encontros de povos e culturas variadas. O farol da esperança se acende e faz brilhar um alvorecer repleto de luz. Dias de luz, dias de liberdade!
Desfile:
Concentração às 8h na Rua Leuenroth e Avenida Campesina.
Saída prevista às 9h.
Setor: Azul
Responsável: Mário Jorge Bastos, Secretaria Municipal de Cultura.
Ordem de entrada:
-
Portugueses e negros: representação de portugueses e afro-descendentes, lado a lado.
-
Sociedade Musical Beneficente Euterpe Friburguense: representação da sinopse dos acontecimentos históricos.
-
Grupo Inec - Silvana Gym: representação das tribos indígenas coroados e Puris.
-
Clube Português - Colônia Portuguesa: representação da presença portuguesa.
-
Colégio Anchieta: representação da chegada da corte portuguesa ao Brasil.
-
Centro Educacional Monnerat - Pontinha do Sol: representação da travessia dos imigrantes suíços pelo Atlântico.
-
Comitiva Associação Nova Friburgo-Fribourg (Brasil) & Casa Suíça.
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Comitiva Associaçâo Fribourg-Nova Friburgo (Suíça).
-
A Gênese de Nova Friburgo – Martin Nicoulin & Escola Vevey La Jolie.
-
Banda Euterpe Madalenense.
-
Escola de Marcenaria Otto Schuwey.
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Membros da Associação Le Tireur Fribourgeois.
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Comitiva de autoridades de Santa Maria Madalena.
-
Famílias descendentes.
-
Fanfarre du Collége St-Michel.
-
Famílias descendentes.
-
Les Amis de La Gruyère.
-
Grupo de Dança Folclórica.
-
Famílias Hospedeiras.
-
Grupo Les Phénis e Les Yétis.
-
Caravana suíça.
-
Representantes da embaixada Suíça–Brasília, consulados suíços de São Paulo e do Rio de Janeiro.
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Autoridades suíças e dos cantões de Fribourg e Jura.
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Pelotão de bandeiras de todos os cantões.
-
Les Battants.
Representações Suíças em Nova Friburgo e região:
- Casa da Áustria - Colônia Austríaca: representação da presença austríaca em Friburgo.
- Colégio D. Pedro I - representação do Império Brasileiro nas figuras de D. Pedro I, da Princesa Leopoldina, da Princesa Isabel, D. Pedro II, do Barão de Nova Friburgo e do Ciclo Cafeeiro na região.
- Centro Cultural Teuto Friburguense (diretoria) Colônia Alemã: representação da presença alemã em Friburgo, representação da primeira Igreja Luterana na América Latina.
- Famílias alemãs: Schuenk; Heringer; Erthal; Louback; entre outras.
- Grupo de Dança Alemã Senfkorn.
- Colégio Cêfel – Ex-alunos: representação da educação alemã em Friburgo.
- Aldeia da Criança: representação da presença alemã em ações internacionais.
- Capoeira Abadá
- Centro Cultural Afro-brasileiro Ysun-okê – Colônia Pan-Africana.
- Movimento Negro
- Uff - Batuques: representação da presença negra em Friburgo.
- Apae e Folias de Reis: representação da tradição e do sincretismo religioso em Friburgo.
2º Ato (1850 a 1900) - “Belle Époque – Estação de Trem, Estação da Flores”
O segundo ato começa em 1850, e a Maçonaria assume importante papel de engajamento social em Nova Friburgo, recomendando que seus membros não possuam escravos, abraçando pleito abolicionista. As greves e rebeliões entre os escravos aumentam, e não foi diferente na Fazenda Ponte das Tábuas, então província de Nova Friburgo, fato que teve como protagonista o escravo Antônio Pernambuco. A localidade foi elevada a distrito, que conhecemos hoje como Conselheiro Paulino, em homenagem à grande figura de Paulino José Soares de Souza.
Além do título de Conselheiro, concedido pelo Império, Paulino também era visto, literalmente, como bom conselheiro. Vivia no escritório da estação da linha férrea que comandava, atendendo as pessoas com seu carinho peculiar.
A belle époque friburguense foi um período cultural riquíssimo. Com a implantação da primeira linha férrea em Nova Friburgo, nos idos de 1870, a troca comercial e cultural entre a Corte e a cidade serrana se intensificou, e, assim, houve em Nova Friburgo um forte advento dos hábitos franceses, com a aristocracia de Madame Salusse, dona do concorrido Hotel Salusse; os belos soirées, os bailes de gala promovidos para os veranistas.
Além da fundação do Theatro Dona Eugenia, as representações das óperas e a chegada dos italianos. Não houve época mais florida do que esta!
Desbrava-se um novo horizonte, com muito trabalho e muita riqueza cultural; desbrava-se a terra, com mãos ávidas pela plantação da justiça; a agricultura ganha força, a fragrância das flores e a do café invade as casas e inebria a população friburguense.
A cidade das flores se enche de cores. É também a cidade salubre! Gente dos lugares mais distantes vêm em busca dos ares de Nova Friburgo. Nasce um dos maiores artistas plásticos do Brasil: Alberto da Veiga Guignard. E a Batalhas da Flores enche de alegria as ruas anunciando novos tempos. O trem corta a cidade, trazendo boas novas.
Quem desfila:
Concentração: 9h
Saída prevista:10h
Local: Rua Moisés Amélio/Cel. Zamith
Setor: Verde
Secretaria responsável: Secretaria Municipal de Esportes/ Sra. Márcia
Ordem de entrada:
- Loja Maçônica Indústria e Caridade
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Ordem Demolay - Capítulo Nova Friburgo n°. 138 (representação das ações da Maçonaria em Nova Friburgo)
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CEC – Centro Educacional Conselheiro Paulino (representação da força empreendedora do distrito de Conselheiro Paulino e da estrada de ferro Leopoldina RealWay)
-
Colégio Estadual Canadá (Banda de Tambores do Colégio)
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Associação de Cultura Franco Brasileira - Alliance Française (representação da Belle Époque em Nova Friburgo)
-
Circolo Italiani Uniti – Casa D’Itália de Nova Friburgo – Colônia Italiana
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Coro Lírico Acrópolis (representação da presença italiana em Nova Friburgo, do Theatro Dona Eugênia e das Cias. Operísticas Italianas)
-
Secretaria de Agricultura e Desenvolvimento Rural: Sindaf, Conrural, Associações de Moradores da Área Rural, Horto Jardinlândia, Colônia Japonesa, Colégio Alcides Brantes, Colégio Ceffa Flores, Colégio Rei Alberto I, Creche Centenário, Família Schuenck, Família Cândido, Família Botelho, Agropecuaristas, Mineiro pau “Unidos do seu hermínio”. Agricultores de Nova Friburgo (representações do setor agrícola de Nova Friburgo)
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Escola Estadual Galdino do Valle Filho (banda do colégio estadual Galdino do Valle Filho)
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Sociedade União Beneficente Humanitária dos Operários
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Clube de Desbravadores Caledônia (representações institucionais)
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Sítio Escola Papette (representação do lema “Nova Friburgo: Cidade das Flores” e homenagem ao nascimento de Alberto da Veiga Guignard)
-
Time Express
-
Escola de artes estação dança (representações das batalhas das flores em nova friburgo)
-
Clube do trem (representação do resgate da memória ferroviária e da revitalização do trem em nossa região)
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Banda Assembleia de Deus (representação da alegria da chegada dos trens às estações friburguenses)
3º ato (1900-1950 - O cisne iluminado - Tempos Modernos
Começamos na trilha dos anos de 1900. O trem corta a cidade, possibilitando outros ares. O novo século traz as engrenagens da industrialização. Em 1889, algumas cidades brasileiras já ganhavam o brilho das luzes de Thomas Edison. A luz elétrica provava-se como uma das maiores invenções da humanidade. Em Nova Friburgo, no início do século, esse privilégio ainda não podia ser desfrutado. Descontentes, em maio de 1911, a população da cidade ergueu a voz. O povo se reuniu na praça e, revoltados, saíram todos pelas ruas quebrando os lampiões. Um mês depois, a luz elétrica iluminou o município pela primeira vez.
Com o trem e a luz elétrica, a industrialização na cidade não tardou avançar. Julius Arp, estimulou outros industriais, como Maxmilianus Falck e Otto Siems a instalarem suas fábricas - Ypu e Filó. A partir de 1911, empresários alemães implantaram indústrias têxteis, artigos em couro e metalúrgicas, colocando Friburgo definitivamente na Era Industrial.
Julius Arp era ainda um colecionador de borboletas. As máquinas ganhavam a vez, todavia, os artistas manuais mantinham sua força e sua importância, sobretudo para os turistas.
Espanhóis desenvolvem suas olarias. Caldeiras tingiam de cores rendas, fitas e passamanarias. O grande maestro e compositor Heitor Villa-Lobos faz sua estreia no Theatro Dona Eugênia para um público friburguense. Outras personalidades deixaram seus rastros indeléveis em Nova Friburgo, como os escritores Carlos Drummond de Andrade e Machado de Assis, o cantor e compositor Noel Rosa e o jurista e escritor Rui Barbosa. A cidade se desenvolve e Cesar Guinle deixa sua marca aristocrática e humana. Desembarcam outros povos. Dessa vez os libaneses. Mascates e artesãos desfilavam seus fazeres artísticos. Friburgo, a cidade de todas as cores, todos os povos e sabores! Dos pratos típicos da Suíça aos do Líbano, das iguarias asiáticas às delícias criativas africanas. Roncavam os motores das engrenagens, roncavam os motores da alegria.
O prazer da mocidade, espaço democrático da alegria, era embalado pelos maxixes, unindo novos povos, novos rabiscos, redesenhando o painel cultural da cidade. “Os Cisnes”, soneto do poeta friburguense Julio Salusse, ganha notoriedade em todo o Brasil, e, na superfície deste remansoso vale, chamado Nova Friburgo, cujas luzes poéticas do luar e a dos holofotes refletiam, desfilava não somente o cisne, mas também as moças e rapazes, foliões da vida, em ranchos, blocos e escolas de samba.
Quem desfila:
Concentração às 10h na Rua Leuenroth e Avenida Campesina.
Saída prevista às 11h.
Setor: Azul.
Responsável: Márcia e Íris Leal da Secretaria Municipal de Educação.
-
Casa da Espanha de Nova Friburgo (Colônia Espanhola) e Colégio Nossa Senhora das Mercês: representação da industrialização, Noite do Quebra-Lampiões, Julius Arp e as borboletas, a família Guinle e a aristocracia, a estreia de Heitor Villa-Lobos, o centenário do município e as personalidades que por aqui passaram.
-
Associação Cultural Líbano Friburguense (Colônia Libanesa): representação da presença libanesa na cidade.
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Desfile da banda do Ponto de Cultura de Olaria.
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Feira de Artesanato de Nova Friburgo (Fanf), Associação Economia Solidária (Ecosol), Feira de Arte e Artesanato de Nova Friburgo (Faanf), Friburgo Artesanato (Friart), Encantos de Nova Friburgo - Terra Nova: representações dos trabalhos artesanais realizados no município.
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Centro Educacional Souza Poletti e Colégio Interação: representação da diversidade gastronômica da cidade.
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Grupo de Dança de Salão Edu Cigano: representação do prazer da mocidade, salão popular onde se dançava o maxixe.
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Secretaria Municipal de Assistência social, Direitos Humanos e Trabalho, Espaço de Convivência da Pessoa Idosa – Zelma Mussi Gervásio: representações dos corsos, cordões, blocos e ranchos do carnaval friburguense.
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Liga Independente das Escolas de Samba e Blocos de Enredo de Nova Friburgo (Liesbenf): representação do carnaval da cidade.
Quarto Ato (1950 - 2000) - “Friburgo inventando moda: o clímax cultural”
O primeiro pilar do 4º ato é a educação, já que é nela que mora o segredo. Essa parte da narrativa tem início com o Colégio Nova Friburgo da Fundação Getúlio Vargas que, inspirado pela arte, pelo esporte, pela ousadia de abrir-se a novos tempos, inventa moda. Construído no ano de 1950, a instituição tinha como um dos princípios o de que o aluno não devia aprender “Lendo ou ouvindo, mas fazendo”.
A presença Húngara, que está na gastronomia, na hotelaria, na indústria, no comércio e nos esportes, também será exaltada, mostrando que Nova Friburgo, sem medo, enfrentou os anos de chumbo. O desfile também abordará a geração bendita, que no final dos anos 60, constituíram, nos arredores da cidade, as comunidades hippies. O Circo Azul foi a tradução da diversidade e da riqueza artística dos friburguenses, que ainda foram às ruas, nos anos 90, com suas caras pintadas clamar pelo fim da corrupção. Clubes de serviços se instalaram na cidade como mãos que apóiam e nutrem a chama da solidariedade.
Também é no quarto ato que o poder do manifesto será representado. Mostrando que a imprensa sempre teve a força para mudar os rumos da cidade e as artes efervescem a rotina dos friburguenses há tempos através da cena musical. É nessa parte que são homenageados os artistas Benito Di Paula e Lygia Pape.
Aqui, a poesia é do céu e é da terra! A Academia Friburguense de Letras, também conhecida como Casa Julio Salusse, fundada em 1947, também é inspiração. Os Jogos Florais, que fizeram de Friburgo cidade das trovas, e o Friburguense Atlético Clube, também ganham destaque.
Mas como não somente as artes e o esporte consolidam o cotidiano friburguense, a representação do trabalho também está presente.
Quem desfila:
Concentração às 11h, na Rua Moisés Amélio e Cel. Zamith
Saída prevista: 12h
Setor: Verde
Responsável: Secretaria Municipal de Ciência e Tecnologia - Lucila Oliva
Ordem de entrada:
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Associação dos ex-alunos, professores e servidores do Colégio Nova Friburgo/ FGV: Representação dos novos tempos na educação de Nova Friburgo.
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Colônia Húngara: Representação da presença húngara em Nova Friburgo
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Colégio Nossa Senhora das Dores: Representação da história da educação, da arte, da cultura e do esporte; entidades que marcaram época; o golpe de 64; os hippies da geração bendita; o circo azul na cena cultural e os caras-pintadas
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Rotary Club de Nova Friburgo - Imperador, Caledônia, Olaria e Lions Clube: Representação dos clubes de serviço e de suas atuações nas áreas sociais de Nova Friburgo
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Escola Parque Folly, Associação Friburguense de Imprensa (AFI), Rádio Comunidade de Friburgo FM: Representação do poder da comunicação através da imprensa em Nova Friburgo e o Rádio Teatro
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Paradox Coral: Representação do poder da palavra cantada
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Pensi: Representação em homenagem à artista plástica friburguense Lygia Pappe
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Stúdio 3 Cia. de Dança: Representação do soneto “Os Cisnes”, de Julio Salusse
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Academia Friburguense de Letras: Representação da Casa Julio Salusse
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UBT - União Brasileira dos Trovadores: Representação dos Jogos Florais de Nova Friburgo
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Educandário Miosótis: Representação em homenagem à Banda Sinfônica Campesina Friburguense à música, aos músicos e a Benito di Paula
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Escola Sesi, Senai Nova Friburgo, Senai Espaço da Moda: Representação da educação, dos cursos técnicos e da formação profissional em Nova Friburgo
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Sindvest e Confecções: Representação da história da lingerie e do pólo de confecções de Nova Friburgo
- Associação da Mulher Mastectomizada (Amma) e Associação Friburguense de Integração do Deficiente Visual (Afridev): Representação da solidariedade, da inclusão e da superação em Nova Friburgo
- Sociedade Musical Euterpe Lumiarense: Representação da tradição musical em tempos modernos
- IPRJ – Uerj, CEFET - RJ, pólo Cederj de Nova Friburgo, Sest Senat - Jovens Aprendizes: Representações da educação e do conhecimento através da inovação, pesquisa e tecnologia em Nova Friburgo
- Stam: Representação do setor metalmecânico em Nova Friburgo
- Projeto Solução: Representação dos projetos comunitários
- Secretaria Municipal de Esportes: Representação dos atletas e esportistas de Nova Friburgo
- Friburguense Atlético Clube: Representação do clube oficial de futebol de Nova Friburgo
- Veteranos da Banda de Tambores do Colégio Nossa Senhora das Graças: banda de ex-alunos
- Associação de Cervejeiros Caseiros Artesanais de Nova Friburgo (Acerva): Representação do polo cervejeiro de Nova Friburgo
5º Ato (2000) - Escrevendo uma nova história
Chegamos aos anos 2000. Nova Friburgo é a cidade de todos os povos, que caminham juntos, de mãos dadas, com seus anseios compartilhados, suas experiências somadas. Que as tradições sejam honradas, mas que os movimentos dessa engrenagem chamada modernidade também sejam inseridos em nosso dia a dia, de modo que se permita a evolução, a expansão dos conhecimentos, das novas tecnologias.
A Friburgo que se quer é a dos muros que, grafitados em múltiplas cores, formam o mosaico que representa toda a diversidade de gostos, de etnias, de religiões, de ideologias. A cidade que ser que é a cidade da ocupação cultural, em que os espaços urbanos sejam tomados pelo frescor da juventude e todo seu ímpeto libertário e pela sabedoria dos mais experientes.
Neste desfile, são representados alguns dos pilares que suportam não só a Nova Friburgo, mas o mundo inteiro: a sustentabilidade, a educação, a saúde, os novos saberes científicos, a união. As princesas, que por aqui também desfilam sua beleza e graça, ensinam que jamais devemos perder nossa pureza, pois só com um olhar puro, livre de qualquer contaminação do preconceito, do egoísmo e da intolerância, poderemos reconstruir uma nova cidade, uma Nova Friburgo.
Através dos esportes e do contato com a natureza, muitas mudanças positivas serão registradas nesta nova história. A cidade se quer móvel, ágil, em fluxo intenso de ações que proporcionem a reunião de pessoas, de ideias. A cidade que se quer não pensa em abandonar as rédeas do passado; deve-se caminhar de costas, para sem perder de vista o que já foi dito e ensinado, para que, no porvir, os mesmos erros não se repitam, e que, assim, a modernidade venha de carona com a memória, trilhando o novo rumo da história. Deixando para trás as lembranças trágicas e acelerando rumo a um horizonte de luz, viva Nova Friburgo e os seus 200 anos!
Quem desfila:
Concentração: às 12h, na Rua Leuenroth/ Avenida Campesina
Saída prevista: às 13h
Setor: Azul
Responsável: Secretaria Municipal de Agricultura - Leila Pinheiro
Ordem de entrada:
-
Ascofri – Associação das Colônias de Nova Friburgo: representação da união dos povos em Nova Friburgo.
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Sesc: representação da urbanidade e da ocupação dos espaços públicos na construção da cidade que queremos.
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Câmara Jovem: representação da nova geração na organização política-social de Nova Friburgo.
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Ex- presidentes da Câmara Municipal: homenagem aos 200 anos de Nova Friburgo.
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Associação Pestalozzi de Nova Friburgo e Associação Friburguense de Amigos e Pais do Educando (Afape): representação dos novos olhares e novas linguagens na educação do futuro
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Escolas Municipais: Banda Dermeval Barbosa Moreira, Ernesto Tessarolo, Santa Paula Frassinetti, Anna Barbosa, Hermínia dos Santos Silva, Isa Saippa, Ranucci, Lafayette Bravo Filho, Patrícia Jonas Sant’anna, Messias Moraes, Teixeira, Helena Coutinho, Banda Dante Magliano, Padre Rafael, Claudir Antônio de Lima, Umbelina Breder de Queiroz, Décio Monteiro Soares, São Judas Tadeu, Juscelino Kubitschek de Oliveira, Miguel Bittencourt, Rui Barbosa, Escola de Enfermagem, Eja – Educação de Jovens e Adultos, Vale de Luz, Cecília Meirelles, Jardel Hottz, Alcides Francisco Brantes, Banda do Odette Penna Muniz, Núcleo Central da Secretaria de Educação, Diretores/dirigentes, Biblioteca móvel e Princesas do Amanhã.
- Representações da rede pública municipal dos temas: sustentabilidade, educação para transformar, informação como ferramenta, tecnologia, vida saudável, novas ciências e descobertas, arte educação, para escrever uma nova história.
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Centro Excursionista Friburguense, Lumiar Aventura e Associação de Ciclistas de Montanha e Asfalto de Nova Friburgo (Acima): representações da cidade parque, dos esportes radicais e da mobilidade em Nova Friburgo.
-
Associação de Carros Antigos de Nova Friburgo: representação da história e a memória pedem carona.
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