Professores e demais profissionais de apoio da rede municipal de Educação de Nova Friburgo cruzaram os braços nesta terça-feira, 8, em protesto pela falta de avanço da pauta de reivindicações com a prefeitura. Segundo o Sepe, o sindicato da categoria, cerca de 90% das escolas e creches da cidade estão com as atividades parcial ou totalmente paralisadas.
Desde o ano passado, o Sepe negocia com o prefeito Renato Bravo reajuste salarial para os profissionais (os professores não recebem o piso nacional e a equipe de apoio tem salário base de R$ 807), cobram isonomia salarial (há profissionais que trabalham 30 horas semanais e recebem o mesmo que quem trabalha 17 horas), cumprimento de um terço da carga horária para preparação das aulas e regularização do plano de carreira.
Na manhã desta terça-feira, 8, o Sepe tinha uma reunião agendada com o prefeito, às 9h, para tratar do assunto. Mas de acordo com a coordenadora do sindicato, Marília Formiga, Renato Bravo não compareceu. “Fomos informados pela assessoria do gabinete que ele estava em outro compromisso, o que nos causou estranhamento, uma vez que o governo nos convidou para a reunião”, afirmou.
No início deste ano, o Sepe pediu nova reunião com o governo para discussão da pauta, mas não conseguiu agendá-la. Somente após a ameaça de paralisação, às vésperas do bicentenário, que o governo marcou o encontro que, entretanto, não aconteceu. A paralisação de 24 horas realizada nesta terça pode culminar na greve dos profissionais. Às 14h haverá uma assembleia do Sepe no Colégio Estadual Jamil El-Jaick para discussão das próximas ações.
A VOZ DA SERRA entrou em contato com a prefeitura e aguarda resposta.
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