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Lucro recorde da Caixa
Lucro recorde da Caixa
A Caixa Econômica Federal anunciou lucro líquido recorde em 2017, de R$ 12,5 bilhões, 202,6% superior ao registrado em 2016. O lucro líquido recorrente totalizou R$ 8,6 bilhões, alta de 106,9% em 12 meses, e também superou o melhor resultado já alcançado, informou o banco. O retorno sobre o patrimônio líquido recorrente foi de 12,9%, crescimento de 6,3 pontos percentuais em 12 meses. No quarto trimestre, a Caixa obteve lucro líquido de R$ 6,273 bilhões, 780,2% acima do mesmo intervalo de 2016, quando o lucro líquido somava R$ 713 milhões.
Oferta de empréstimos
Depois de passar os últimos anos segurando a concessão de crédito, os bancos passaram a procurar os clientes para oferecer empréstimos. O Banco Central revisou para cima a projeção de crescimento para o crédito livre, em que as taxas são definidas pelas próprias instituições financeiras. A alta deve ser de 6% este ano e não de 4%, como o BC havia previsto.
Juros do cartão
O juro médio cobrado no rotativo do cartão de crédito subiu 5,9 pontos porcentuais de janeiro para fevereiro, segundo o BC. Com a alta, a taxa passou de 328% em janeiro para 333,9% ao ano em fevereiro. Este avanço da taxa do rotativo ocorreu sob as novas regras de migração da modalidade, que começaram em abril do ano passado.
Confiança do comércio
O Índice de Confiança do Comércio (Icom) avançou 1,3 ponto na passagem de fevereiro para março, a sétima alta consecutiva, alcançando 96,8 pontos, informou a Fundação Getulio Vargas (FGV). Com o resultado, o indicador alcançou o maior patamar desde abril de 2014, quando estava em 97,8 pontos.
"O primeiro trimestre de 2018 fecha com forte avanço dos indicadores da situação atual em relação ao trimestre anterior, reforçando o quadro de recuperação das vendas”, avaliou Rodolpho Tobler, coordenador da Sondagem do Comércio no Instituto Brasileiro de Economia da FGV (Ibre/FGV).
Confiança na indústria
A confiança da indústria, medida pela FGV, subiu 1,3 ponto em março ante fevereiro, alcançando 101,7 pontos, o melhor nível desde agosto de 2013 (101,9 pontos). Com o resultado, o indicador teve média de 100,5 pontos no primeiro trimestre, superando em 2,9 pontos o trimestre anterior. O avanço no mês foi proporcionado por melhores avaliações sobre a situação atual e em relação às expectativas, permitindo que os dois índices ficassem acima do nível neutro de 100 pontos pela primeira vez desde setembro de 2013.
Muitos estrangeiros
Após cruzamento de dados da Polícia Federal, o Ministério do Turismo anunciou que o Brasil registrou, ao longo de 2017, o maior número de entradas de estrangeiros no país em toda a sua história. No total, 6.588.770 turistas desembarcaram em território nacional. São 42 mil visitantes a mais do que no ano anterior (2016), quando o país já havia batido recorde, por ocasião dos Jogos Olímpicos do Rio de Janeiro. O número também supera o alto volume de entradas registrado em 2014 (6.429.852 turistas), ano em que o Brasil sediou a Copa do Mundo de futebol da Fifa
Selic pode cair
A taxa básica de juros, a Selic, pode voltar a ser reduzida na próxima reunião do Comitê de Política Monetária (Copom) do BC, em maio. É o que sinaliza a ata da última reunião do comitê quando a Selic foi reduzida em 0,25 ponto percentual, para 6,5% ao ano. A ata foi divulgada segunda-feira, 26, no site do BC. Nessa reunião a Selic passou pelo 12º corte seguido.
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