Cartão de débito

terça-feira, 27 de março de 2018

Cartão de débito

O Banco Central lançou um pacote de ações para tentar reduzir o custo das transações do cartão de débito e aumentar a eficiência dos meios de pagamento no varejo. A principal medida limita a tarifa de intercâmbio que é paga pelo credenciador do estabelecimento comercial ao emissor do cartão de débito.

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De acordo com a circular, essa tarifa de intercâmbio para operações no débito será limitada em dois parâmetros: a média deverá ser de até 0,50% do valor da compra e a máxima até 0 80%. A definição desses parâmetros tem como objetivo "reduzir o custo do cartão de débito para o comércio", segundo o BC.

PIB melhorado

O mercado financeiro elevou ligeiramente suas projeções para o Produto Interno Bruto (PIB) em 2018. A expectativa de alta para o PIB subiu de 2,83% para 2,89%, segundo o relatório Focus. Com essa alta, a expectativa de crescimento da economia retornou ao patamar visto há quatro semanas. Para 2019, o mercado manteve a previsão de alta do PIB de 3% pela oitava semana consecutiva.

Ricos do petróleo

Do crescimento vertiginoso do supercampo de Lula, na Bacia de Santos, em 2017, nasceram dois "novos ricos" do petróleo - os municípios de Maricá e Niterói, na região metropolitana do Rio. Juntos, eles receberam R$ 1,5 bilhão em compensações financeiras pela exploração dos recursos naturais, 130% mais do que em 2016. O dinheiro está sendo destinado a obras que não saíam do papel por falta de caixa. Além disso, as prefeituras criaram fundos especiais que só vão poder ser acessados no futuro, quando a receita do petróleo se esgotar. Maricá e Niterói querem evitar erros cometidos no passado por prefeituras do norte fluminense, que ficaram famosas por esbanjar os royalties com projetos supérfluos.

Previsão da inflação

Os economistas do mercado financeiro reduziram pela oitava semana consecutiva a previsão para a inflação de 2018. O Relatório de Mercado Focus, do BC, mostra que a mediana para o IPCA este ano caiu de 3,63% para 3,57%. Há um mês, estava em 3,73%. Já a projeção para o índice em 2019 caiu de 4,20% para 4,10%. Quatro semanas atrás, estava em 4,25%.

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Com as quedas seguidas, a projeção dos economistas para a inflação em 2018 caminha em direção ao piso da meta deste ano, cujo centro está em 4,5% e há margem de tolerância de 1,5 ponto porcentual (índice de 3,0% a 6,0%). Para 2019, a meta é de 4,25%, com margem de 1,5 ponto (de 2,75% a 5,75%).

Custo da construção

O Índice Nacional de Custo da Construção-M teve alta de 0,23% em março, acima do 0,14% de fevereiro, segundo a Fundação Getúlio Vargas (FGV). A inflação foi puxada pelo subíndice relativo a materiais, equipamentos e serviços, que teve alta de preços de 0,50% em março, acima do 0,32% de fevereiro. O subíndice, que calcula os custos da mão de obra, não registrou variação de preços de fevereiro para março.

Boletos bancários

Desde sábado, 24, boletos vencidos acima de R$ 800 poderão ser pagos em qualquer banco. A medida faz parte da nova plataforma de cobrança da Febraban (Federação Brasileira de Bancos) que começou a ser implementada em julho do ano passado. As mudanças estão sendo feitas de forma escalonada, tendo sido iniciada com a permissão para quitação de boletos em atraso acima de R$ 50 mil. A partir de 26 de maio, serão permitidos os boletos acima de R$ 400 e a expectativa é que até setembro deste ano o processo seja concluído.

Novos empregos

O Brasil criou 61.188 mil postos de trabalho em fevereiro, de acordo com o Cadastro Geral de Empregados e Desempregados (Caged), do Ministério do Trabalho. O número é bem superior em relação aos mais de 35 mil empregos gerados em fevereiro de 2017 e corresponde ao melhor resultado desde 2014, quando foram abertas 260.823 vagas no mesmo período. No total, foram registradas 1.274.965 admissões e 1.213.777 demissões.

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