O presidente da Câmara de Dirigentes Lojistas (CDL) e do Sindicato do Comércio Varejista (Sincomércio) de Nova Friburgo, Braulio Rezende, comentou que, embora a apreensão de produtos sem nota fiscal anunciada pela Subsecretaria Municipal de Posturas tenha sido uma boa iniciativa, a fiscalização precisa ser mantida porque os ambulantes continuam nas ruas. Ele lembrou que, em outras cidades, a falta de atuação imediata do poder público dificultou muito as operações posteriores para retirada dos camelôs.
“Temos vários exemplos de lugares, entre eles o Rio de Janeiro, em que as prefeituras demoraram a agir e, depois, enfrentaram problemas sérios para afastar os ambulantes das ruas. Em alguns casos, não se conseguiu mais”, assinalou. Braulio Rezende explicou que a CDL e o Sincomércio não têm como medir em números quanto o setor deixa de arrecadar em função da proliferação de camelôs, mas garantiu que a presença deles causa prejuízos enormes às empresas, além de dar aspecto de desleixo e desorganização à cidade.
“Nova Friburgo nunca foi assim, tomada por camelôs, como acontece hoje. Isso enfeia as calçadas. Esta, definitivamente, não é a cidade que queremos”, reiterou. Braulio destacou que a missão do comércio extrapola as vendas: as lojas estabelecidas contribuem para a economia do município com o pagamento de tributos, geram milhares de empregos e prestam serviços essenciais à população. “A concorrência se mostra desleal, já que o comércio ambulante não paga impostos nem ajuda a cidade na geração de empregos”, ressaltou o presidente da CDL e do Sincomércio.
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