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A VOZ DA SERRA não é o carteiro, mas põe as cartas na mesa!
Eles merecem muita festa. Deveria ser até feriado para que pudéssemos no Dia do Carteiro, 25 de janeiro, enviar cartas, cartões e presentes para esses mensageiros. Afinal, “faça chuva ou faça sol”, lá estão eles com suas sacolas recheadas de expectativas dos destinatários de todos os tempos e lugares. São 355 anos de fundação dos Correios no Brasil e o Caderno Z, como é a sua marca, nos enriquece de conhecimentos. Pode ser que Celso Ming não esteja errado ao dizer que “ninguém mais escreve cartas” e que Anne dos Santos, de 24 anos, seja uma “raridade" por gostar tanto de escrevê-las. As facilidades das tecnologias levaram as pessoas ao maravilhoso mundo da comunicação instantânea. O glamour de uma mensagem escrita em papel, envelopada, selada e carimbada, ao que tudo indica, virou sinônimo de lentidão.
Bem vinda tia Carmelita Bispo, com seus relatos curiosos. Haja tempo para a senhora nos contar todas as histórias, mas essa do tal “senhor de chapéu” é de impressionar. O dia em que Papai Noel escreveu uma carta para Adriana Oliveira me lembrou as muitas vezes que escrevi ao bom velhinho e tinha sempre uma resposta alentadora. Receber cartas é uma sensação gostosa e não foi sem motivos que Alerrandre Barros viveu a experiência inusitada de enviar uma correspondência a si mesmo. O tema é atraente, mas é hora de sair do “Z” sob a orientação do professor Madeira, dando atenção para as noções de “convergência e divergência” – a duas rimam, porém cada função tem suas peculiaridades.
“Uber chega a Nova Friburgo derrubando preços de corridas” e as discussões continuam. Contudo, como demonstra a pesquisa de A VOZ DA SERRA, os preços estão bem razoáveis. Do centro até Conselheiro – R$ 17. Por experiência própria, uma corrida de táxi do Centro até o Jardim Ouro Preto está custando em torno de R$ 25, durante o dia. E Ouro Preto é metade do caminho para Conselheiro.
Linda matéria sobre “Dicas de Verão”, que Guilherme Alt nos apresenta. Para muita gente, eu creio, é apresentação mesmo. A “Piscina do Ananias” e o “Barbarô Piscinas Naturais”, na Estrada da Torre – Cascatinha são dois cartões de visita para o turismo friburguense. Espaços bem cuidados chamam a atenção e denotam sustentabilidade e respeito à natureza. O contrário tem acontecido com o descarte de lixo em vários pontos da cidade, que é o destaque no “Editorial”, que alerta – “É necessária uma política pública que ofereça condições de reduzir o lixo na cidade, principalmente conscientizando a comunidade dos seus cuidados”.
A concessionária Águas de Nova Friburgo completa 9 anos de atuação na cidade e verdade seja dita – com excelente trabalho no pronto atendimento das demandas da população. Para 2018, o superintendente João Henrique afirma que a empresa pretende elevar ainda mais os serviços. O trabalho merece o reconhecimento do povo.
David Massena anuncia o aniversário de 13 anos do Bar América, sob a direção de Rivana Abbud. Ao todo são 75 anos de existência do bar, onde se criou um espaço “democrático”. Rivana deu brilho ao bar e isso é fruto de trabalho e muita dedicação. Ela, que nasceu no Berço dos Jogos Florais, herdou da poesia o encanto que a torna um exemplo de mulher guerreira que vence todos os desafios. Parabéns, Rivana!
Os 60 anos de desfile das escolas de samba na Alberto Braune são comemorados em A VOZ DA SERRA, com alto estilo, na maravilhosa entrevista com David Massena. Que pessoa de luz e de conhecimentos, que parece já ter vivido mil vidas. Em “Há 50 Anos”, o jornal trazia a manchete – “Nova Friburgo nasceu em maio!...” – E seria comemorado em 16 de maio, o aniversário de 150 anos da cidade. Passados 50 anos, eis que chega o Bicentenário e a cidade se engalana. Parecia tão distante e agora tão perto. 2018 é mesmo o ano de Nova Friburgo. A frase em destaque em “Massimo” é bem oportuna para o momento – “Nada de grande no mundo é feito sem paixão”!
Elizabeth Souza Cruz
Surpresas de Viagem
A jornalista-poeta-escritora-trovadora-caçadora de cometas Elisabeth Sousa Cruz divide com os leitores, todas as terças, suas impressões a bordo do que ela carinhosamente chama de “Estação Caderno Light”, na coluna Surpresas de Viagem.
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