Recepção ao presidente Costa e Silva

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A mesa diretora da Assembleia do Estado do Rio está preparando fidalga recepção ao presidente Costa e Silva - Visita ao Poder Legislativo está marcada para o dia 22 de janeiro, e em cuja oportunidade receberá o título de Cidadão Fluminense.

O presidente Costa e Silva iniciou seu veraneio pelo Estado do Rio de Janeiro, escolhendo a cidade de Petrópolis, onde o Governo Federal possui palácio, para passar três meses. Logo no início da segunda quinzena de janeiro, o presidente da República visitará Niterói para receber, na Assembleia Legislativa, o diploma de Cidadão Fluminense – Grandes festejos assinalarão a presença do chefe da nação em território do nosso estado.

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J.B. da Silva assina “Retalhos”. “A história começou em certo dia de março de 1933. O garoto, mal saído dos 13, foi encaminhado à Petrópolis, para trabalhar em uma papelaria. Tudo e todos lhe eram desconhecidos. Comeu o pão que o tinhoso amassou. Necessidade ele as teve, em quantidade. Dormia, um tempo numa dispensa de pensão, só podia deitar-se após o azáfama diária... Banho era lá fora no tanque, em pleno inverno, um inferno... Quantas vezes o almoço era merenda (pedaço de pão, simples, com duas ou três “prata”) que seria o engana estômago, entre aquele e o jantar, com nove horas de intervalo entre ambos... O carinho da irmã Inês e a saudade da vovó Eugênia, daqui de Friburgo, mantinham no garoto a chama da esperança de dias melhores”.

Em “Ordem do Dia”, Pedro Cúrio assina “Não fomos vencidos (Retificando uma notícia)”. “Embora o periódico mensageiro tivesse anunciado, com louvável imparcialidade, o desenrolar das duas reuniões da comissão que devia “opinar” sobre a data de fundação de Friburgo, cometeu lapsos que apressamos em retificar, patenteando que não fomos vencidos nessa longa “batalha” de esclarecimento histórico. Não pretendemos menosprezar o talento e a inteligência dos componentes da comissão de saudosos friburguenses, ter elaborado um erro quanto a data de fundação de Friburgo e festejado o centenário naquele ano, não importa na obrigação de prosseguirmos no erro após ter consultado aos mais renomados historiadores brasileiros, medida que eles não adotaram.

• Não publicamos a reprodução da capa da edição devido a mesma não constar nos arquivos da Fundação D.João VI/Pró Memória de Nova Friburgo