A Petrobras anunciou dois aumentos para o combustível e gás de cozinha, na última sexta-feira, 3. Desta vez, a alta será de 4,5%, causada, segundo a estatal, pela alta nas cotações internacionais.
Foi o quinto aumento consecutivo este ano. Desde que a companhia mudou sua política de preços para o GLP (gás liquefeito de petróleo, o gás de cozinha), em junho, foram seis aumentos e uma única redução, no dia 5 de julho.
Em Nova Friburgo, os últimos quatro aumentos não foram repassados ao consumidor, mas agora não teve jeito. A VOZ DA SERRA consultou sete distribuidoras. O botijão de gás de até 13kg, que antes custava R$ 70, agora está custando em média R$ 78.
Em nota, o Sindicato Nacional das Empresas Distribuidoras de Gás Liquefeito de Petróleo (Sindigás) informou que o aumento de preço ficará entre 4,5% e 7,7% para o consumidor, dependendo do polo de suprimento. Com o aumento de preços, a estimativa do Sindigás é que o valor do produto destinado a embalagens maiores que 13 quilos ficará 46% acima da paridade de importação.
Combustível
A nova política de revisão de preços foi divulgada pela petroleira no dia 30 de junho. Com o novo modelo, a Petrobras espera acompanhar as condições do mercado e enfrentar a concorrência de importadores.
Em vez de esperar um mês para ajustar seus preços, a Petrobras agora avalia todas as condições do mercado para se adaptar, o que pode acontecer diariamente. Além da concorrência, na decisão de revisão de preços, pesam as informações sobre o câmbio e as cotações internacionais.
O combustível em Friburgo que, a partir da nova política atingiu o teto de R$ 4,34, com o novo aumento em postos com bandeira, atualmente é vendida a R$ 4,39. Já em postos sem bandeiras, onde a gasolina tende a ser mais barata, a média de preço fica em torno de R$ 4,15.
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