A VOZ DA SERRA é o terreno onde se planta seriedade e se colhe confiança!

terça-feira, 10 de outubro de 2017

A VOZ DA SERRA é o terreno onde se planta seriedade e se colhe confiança!

“Vai chover na sua horta” – o aviso é do Caderno “Z” e a minha colheita no campo das ideias literárias há de ser muito produtiva. Nosso guia para esta ocasião é Adriana Oliveira, que nos conta tudo sobre como criar e cuidar de uma horta. “Para as visitas, café e um buquê de alface” – quem não ama ganhar um presente assim caseiro, sem agrotóxicos, plantado e colhido pelas mãos de amigos? As experiências são maravilhosas e garanto que depois desse caderno, muita gente vai colocar as mãos na terra. Aprender sobre a técnica da “compostagem” e enriquecer o conhecimento, pois, no processo ocorre “um ciclo permanente de transformação dos restos de alimentos em nutrientes para o cultivo de novos alimentos”.

“Onde a imaginação germina e a originalidade cria raízes” – a começar pelo título que é um achado poético, a matéria é bem convidativa para os principiantes e reforça as intenções de quem já está no ramo. A partir de agora, eu também quero ser “designer de hortas” e acredito que esse desejo esteja criando raízes no âmago dos leitores. A horta comunitária do Parque Maria Teresa é outra iniciativa sustentável. Pelos depoimentos na reportagem, percebemos que há socialização entre a vizinhança, coisa meio incomum nos dias de hoje. Essa deficiência de convívio está expressa no texto de Ricardo Lengruber e com projetos assim comunitários, o quadro pode se reverter, na máxima de Tolstoi – “Se queres ser universal começa por pintar a tua aldeia”.

Ainda no “Z”, em “Sobre Rodas”, uma bela crônica sobre a “comunicação na estrada” que, poeticamente, me faz sentir o quanto a troca de informações é bem-vinda em todos os trajetos – “o auxílio de quem vai à frente é muito valioso”, mas, de qualquer forma, “antes de aceitar a oferta é preciso confirmar se a situação é mesmo segura para ultrapassar...”. Assim na estrada, assim na vida. Valeu professor Madeira!

“Em política, vale muito acordar cedo” – essa máxima está em “Há 50 anos” e deve ser por essa razão que o prefeito Renato Bravo agendou uma visita para conhecer os novos ônibus da Faol. Bom saber que foi instalada na prefeitura uma central de monitoramento por GPS para acompanhar, entre outras propostas, o cumprimento dos horários. Para saber “das necessidades da população” é preciso ir além das câmeras e estar in loco, no dia a dia, principalmente na Estação Livre. Pegando carona no tema, será importante ainda, em se tratando de transporte coletivo, que se seja possível impedir os casos de constrangimento aos passageiros como o destacado na reportagem de Karine Knust.

O Dia do Nordestino, último domingo, 8, nascimento de Patativa do Assaré, foi muito bem festejado em A VOZ DA SERRA. Na entrevista de Ana Borges conhecemos o cidadão friburguense Marquinho Arraes, nascido em Exu, cidade de Pernambuco. Realmente, a cultura nordestina enriquece a formação do nosso país.

Tomara que a reforma do chalé do Country Clube possa ser efetivada para que tenhamos mais um cartão postal para os visitantes e mais um legado para a nossa história. Na coluna “Massimo”, no que tange às vagas “reservadas” parece que a “moda já pegou” e tem gente se achando dono do pedaço. É só dar umas voltinhas e constatar.

“Amar é um direito de todxs” – mas parece que não é tão fácil assim. David Massena nos traz notícias de que outubro é o mês da diversidade na capital fluminense. Enquanto tivermos que fazer campanhas para a defesa de alguma causa é porque o assunto causa estranhamento na sociedade. Durante este mês ainda será celebrado o Dia da Cidadania Trans e que “todxs” nós possamos perceber que a aceitação plena da diversidade é o que tornará o mundo humanamente feliz.

Mas e o amor? O amor é torto? Wanderson Nogueira garante que “o amor faz questão de ser torto e aparecer nas horas mais incertas para ser certo no tempo que lhe parece correto”. Pode ser filosofia, pode ser a pura verdade. O amor deve ser aquele que escreve certo por linhas tortas. Eis aqui um bom debate – O amor tem definição?

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Elizabeth Souza Cruz

Elizabeth Souza Cruz

Surpresas de Viagem

A jornalista-poeta-escritora-trovadora-caçadora de cometas Elisabeth Sousa Cruz divide com os leitores, todas as terças, suas impressões a bordo do que ela carinhosamente chama de “Estação Caderno Light”, na coluna Surpresas de Viagem.

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