Comércio em baixa

quinta-feira, 28 de setembro de 2017

Comércio em baixa

As vendas do comércio lojista da capital fluminense caíram 6,2% em agosto, em comparação ao mesmo mês de 2016. Foram ouvidos cerca de 750 estabelecimentos comerciais. Essa foi a oitava redução consecutiva das vendas do varejo, de acordo com a pesquisa Termômetro de Vendas, divulgada esta semana pelo Centro de Estudos do Clube de Diretores Lojistas do Rio de Janeiro (CDL Rio).  “Nem o Dia dos Pais salvou o mês. Vamos ver agora em outubro, com o Dia da Criança, como vai ser”, lamentou o presidente do CDL Rio, Aldo Gonçalves. No acumulado dos oito primeiros meses do ano, a retração das vendas atingiu 7,4%, em relação a igual período do ano passado. Já comparativamente a julho de 2017, a queda foi de 0,2%.

Confiança no comércio

A confiança do comércio brasileiro teve forte alta em setembro após quatro quedas seguidas, em meio a um alívio após incertezas políticas e preocupações com a sustentação das vendas. O Índice de Confiança do Comércio (Icom) do Brasil apresentou este mês alta de 6,8 pontos, chegando a 89,2 pontos, informou a Fundação Getulio Vargas (FGV).

Preços caem

A inflação medida pelo Índice de Preços ao Consumidor Semanal (IPC-S) caiu 0,06 ponto percentual em comparação à semana anterior e fechou com deflação de 0,07%. Cinco das sete capitais analisadas tiveram inflação negativa. Os dados divulgados ontem, 27, pelo Instituto Brasileiro de Economia da Fundação Getulio Vargas (Ibre/FGV) são relativos à semana encerrada no último dia 22. A maior deflação no período foi registrada no Rio de Janeiro, onde a taxa caiu de -0,09% para -0,27% - uma retração de 0,18 ponto percentual. Em contrapartida, a maior alta de preços no período, de 0,22%, foi verificada em Belo Horizonte-MG..

Pequenas e médias na mira

 A Receita Federal aumentou a fiscalização às pequenas e médias empresas. A expectativa do fisco é recolher, até o fim do ano, pelo menos R$ 461 milhões, com a auto regularização das empresas, após o envio do alerta sobre erros nas declarações. De acordo com o subsecretário de fiscalização da Receita, Iágaro Jung Martins, no ano passado, foram autuadas 15 mil empresas de todos os portes. Neste ano, já foram emitidos alertas a 46 mil pequenas e médias empresas. A expectativa é autuar 30 mil, neste ano, e mais de 40 mil em 2018, após o prazo para que as empresas façam as correções.

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Martins destacou que, neste ano, a fiscalização das pequenas empresas foi intensificada, sem abandonar o trabalho com as grandes companhias. “A fiscalização está preocupada com os tubarões, mas temos que ter uma estratégia com os pequenos. Há um percentual muito grande de sonegação das pequenas empresas. A grande empresa não consegue deixar de emitir nota fiscal. As pequenas sonegam mais e contestam menos quando são autuadas”, disse.

Salário maternidade

A Comissão de Assuntos Sociais do Senado, começou a analisar projeto que estabelece prazo de 30 dias para concessão do salário-maternidade pela Previdência Social.

De acordo com o projeto, após esse prazo o benefício será concedido automaticamente, na forma provisória. Confirmado o preenchimento dos requisitos, o benefício será convertido para forma definitiva. Caso contrário, ocorrerá a sua cessação imediata.

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A proposta é de autoria do senador Telmário Mota (PTB-RR). Para o parlamentar, a definição de um prazo é importante, pois a finalidade do benefício é substituir a renda que a contribuinte receberia se permanecesse no trabalho, durante o período da licença-maternidade. No texto original, o prazo era de 15 dias, mas foi estendido por emenda do relator, senador Hélio José (PMDB-DF).

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