Morreu no fim da madrugada desta quarta-feira, 27, Matheus Rocha da Penha Freire, de 22 anos, baleado com um tiro na cabeça na madrugada de sábado em um motel na RJ-130 (Nova Friburgo-Teresópolis), onde estava com amigos. A polícia trata o caso como uma fatalidade.
O rapaz foi socorrido pelo Corpo de Bombeiros em estado gravíssimo e levado para o Hospital Municipal Raul Sertã. Na manhã de sábado, ele foi transferido para o Hospital da Unimed, onde se encontrava. A morte encefálica foi confirmada no início da noite de terça, segundo fontes médicas.
Segundo a polícia, Matheus foi para o motel, no Córrego Dantas, com duas amigas, de 22 e 29 anos, depois de terem participado de uma festa. As jovens relataram aos policiais que o rapaz também chamou um amigo, que é policial militar, para o encontro. Ao chegar ao motel, segundo a versão investigada pela polícia, o PM deixou uma arma em cima de um móvel e a jovem, de 22 anos, pegou o revólver e, ao manuseá-lo, disparou um tiro que atingiu Matheus na cabeça. A jovem disse que era a amiga de Matheus e não tinha intenção de atirar nele. Os depoimentos do PM e da outra mulher coincidem com o da jovem.
Depois de ouvir as testemunhas em depoimento, o delegado de plantão na 151ª DP, Robson Pizzo, disse, ainda no sábado, que o “disparo foi acidental pelo uso indevido da arma de fogo” e que a jovem que manipulou a arma iria responder em liberdade pelo crime de lesão corporal culposa, quando não há intenção de matar.
Uma perícia foi realizada no motel e a pistola do PM, calibre 380 milímetros, foi apreendida para exame. O policial confirmou que deixou a arma de uso particular sobre um móvel do quarto e ouviu o disparo quando estava no banheiro. Ao sair, constatou que o amigo dele havia sido atingido com um tiro na cabeça. Lotado no 11º BPM, o policial prestou depoimento na 7ª Delegacia de Polícia Judiciária Militar (DPJM), em Petrópolis, unidade da Corregedoria da PM no interior. Um procedimento interno foi aberto para apurar o caso.
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