Lucro da Caixa

quarta-feira, 27 de setembro de 2017

Lucro da Caixa

A Caixa Econômica Federal registrou lucro líquido de R$ 4,1 bilhões no primeiro semestre de 2017, com crescimento de 69,2% em relação ao mesmo período do ano passado. No segundo trimestre, o lucro líquido totalizou R$ 2,6 bilhões, com avanços de 62,8% em 12 meses e de 73,9% na comparação com o primeiro trimestre deste ano.

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Segundo o banco, o aumento no resultado foi gerado pelo crescimento da margem financeira, pela redução nas despesas com provisão para devedores duvidosos, por avanço nas receitas com prestação de serviços e no controle das despesas administrativas e de pessoal.

Mais empregos

A criação de condições para que o Brasil crie mais empregos é essencial para que o país comece a reduzir a desigualdade, disse o ministro da Fazenda, Henrique Meirelles. Segundo ele, as reformas propostas pelo governo têm o objetivo de fazer o país voltar a crescer de forma sustentada.

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“O que nós estamos construindo é um Brasil que cresça mais, que crie mais empregos e que possa distribuir mais a renda. Existem diversas formas de distribuir renda. Uma delas e a mais eficaz de todas é criar empregos e condições macroeconômicas que baixem a inflação”, disse o ministro ao comentar o relatório da ONG britânica Oxfam que apontou a forte desigualdade no Brasil.

Desigualdade brasileira

A baixa tributação sobre o patrimônio das camadas mais altas e a alta tributação indireta (sobre consumo e serviços) fazem os super-ricos pagarem poucos tributos no Brasil. As conclusões constam de um estudo da ONG Oxfam. Segundo o relatório “A distância que nos une: um retrato das desigualdades brasileiras”, os 10% mais pobres da população do Brasil gastam 32% da renda em tributos, contra 21% dos 10% mais ricos. Se forem considerados apenas os tributos indiretos, a parcela mais pobre compromete 28% da renda com tributos, contra 10% da camada mais rica.

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A tributação indireta é considerada regressiva porque, proporcionalmente, pune mais a população de baixa renda. Isso ocorre porque os mais pobres e os mais ricos pagam o mesmo tributo sobre uma mercadoria ou um serviço consumido, mas o imposto pesa mais no orçamento das famílias que ganham menos.

PIS/Pasep com aplicativo

O Ministério do Trabalho lançou um aplicativo para celulares para a consulta ao saque do abono salarial do PIS/Pasep – ano base 2015. Segundo levantamento da Coordenação do Abono Salarial do Ministério do Trabalho, mais de 1,46 milhão de pessoas ainda não sacaram os recursos disponíveis, que chegam a R$ 1,018 bilhão. O prazo para os saques vai até 28 de dezembro deste ano. O aplicativo está disponível para o sistema operacional Android, e pode ser baixado na Playstore.

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A consulta individual também pode ser feita pelo link: verificasd.mtb.gov.br/abono. O volume já retirado, contando todo o calendário de pagamento, iniciado em 2016, chega a R$ 15,99 bilhões. Foram beneficiados 24,26 milhões de trabalhadores, o equivalente a 93,98% do total previsto.

Perda de dinheiro

Cálculo feito pela Oxfam Brasil mostram que o país deixou de receber R$ 546 bilhões em 2016 por falhas na área fiscal. Incluem-se aí, segundo o levantamento, desde sonegações até isenções de impostos feitas pelo próprio governo para determinados setores da economia. Somente com isenções foram R$ 271 bilhões a menos nos cofres públicos. Para a diretora-executiva da Oxfam, Kátia Maia, o Brasil precisa “eliminar esses benefícios e ser rígido nos controles de sonegação fiscal”.

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