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Confiança
Confiança
O Índice de Confiança da Indústria avançou 1,4 ponto em agosto, totalizando 92,2 pontos, segundo levantamento da Fundação Getúlio Vargas (FGV) divulgado ontem, 29. Houve alta da confiança em 11 dos 19 segmentos industriais avaliados. O Índice da Situação Atual subiu 1,6 ponto para 90,0 pontos, o maior valor desde maio de 2014. Contribuiu para o resultado a melhor percepção sobre o nível dos estoques.
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A parcela de empresas que avaliam os estoques como excessivos caiu de 12,1% em julho para 10,8% em agosto, o menor percentual desde fevereiro de 2014.
Aumentou também o percentual de empresas que consideram o nível de estoques insuficiente: de 3,3% para 3,6% entre julho e agosto. Na avaliação da FGV, após piora consecutiva por quatro meses, as empresas continuam com estoques industriais indesejados em agosto.
Casa da Moeda
A Casa da Moeda é uma fábrica de dinheiro e não decide política monetária. Essa é a conclusão de economistas, que identificam como um erro o temor de que a privatização da empresa fabricante de notas do Real e de passaportes traga risco de fraudes. Uma das opiniões é da professora de Economia do Instituto de Pós-Graduação e Pesquisa em Administração (Coppead) da Universidade Federal do Rio de Janeiro, Margarida Gutierrez, para quem existe uma interpretação equivocada entre produzir dinheiro e determinar a quantidade a ser emitida.
Preços recuam
Os preços ao produtor no Brasil tiveram em julho a maior queda mensal em pouco mais de um ano, devido principalmente ao recuo dos preços dos alimentos diante da safra grande e do elevado número de animais para abate. Em julho, o Índice de Preços ao Produtor recuou 0,99 por cento, informou o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística nesta terça-feira, ampliando a queda de 0,20 por cento vista no mês anterior.
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Essa é a maior deflação para o índice desde a queda de 1,20 por cento registrada em março de 2016. Em 12 meses, o IPP acumula alta de 1,11 por cento. No mês passado, os preços dos alimentos caíram 2 por cento, sexta queda seguida.
Tempo de contribuição
O relator da reforma da Previdência, deputado Arthur Oliveira Maia (PPS-BA), disse ter discutido na semana passada com o ministro da Fazenda, Henrique Meirelles, a possibilidade de alterar o tempo mínimo de contribuição que passará a ser exigido após a mudança nas regras de aposentadoria no Brasil. Segundo ele, essa proposta tem "certo fundamento" diante de conversas que tem tido com economistas.
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O texto aprovado pela comissão especial prevê a elevação do tempo mínimo de contribuição para a aposentadoria de 15 anos para 25 anos. Especialistas já apontaram que essa medida pode ser prejudicial para pessoas de menor renda, principalmente mulheres, diante da dificuldade de inserção e permanência no mercado formal.
Otimismo no comércio
O Índice de Confiança do Empresário do Comércio (Icec), apurado pela Confederação Nacional do Comércio de Bens, Serviços e Turismo (CNC), atingiu 103,1 pontos no mês de agosto, indicando otimismo por parte dos comerciantes – acima da zona de indiferença (100 pontos). O indicador teve alta de 14,6% na comparação com agosto de 2016 e leve queda de 0,3% em relação ao mês passado, na série com ajuste sazonal.
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“A avaliação das condições atuais impactou positivamente o indicador. A desaceleração da inflação e a redução do custo do crédito vêm preservando o poder de compra das famílias e impulsionando levemente as vendas do comércio no período”, avalia Bruno Fernandes, economista da CNC.
Lei do tursimo
A Câmara dos Deputados analisa o projeto de lei n° 7413/2017, do Poder Executivo, que altera a Política Nacional de Turismo, estabelecida pela Lei n° 11.771/2008. Segundo o governo, o objetivo da proposta é acompanhar as novas demandas do setor, reduzir gargalos que impedem o desenvolvimento da atividade, assim como desburocratizar procedimentos, melhorar o ambiente de negócios e promover maior integração com a iniciativa privada.
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O projeto amplia o conceito de turismo e retira do governo federal a atribuição de classificar os prestadores de serviços turísticos. “De um universo superior a 25 mil meios de hospedagens existentes no país, há hoje apenas 59 efetivamente classificados. Concluiu-se que a classificação de meios de hospedagem, nos moldes adotados pelo governo, estava ineficiente e inadequada aos padrões utilizados pela iniciativa privada”, explica o Ministério do Turismo.
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